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01/04/2015

"Madonna brasileira", Ester Campos seduz padre em clipe

Foto: Reprodução

Ester Campos seduz padre em clipe e aposta no “pop puro” para se destacar

Após causar polêmica com seu clipe “Ave Maria”, no qual seduz um padre, Ester Campos já planeja mais clipes e vai lançar um álbum. A Madonna brasileira começou cantando no coral da Igreja em sua terra natal, Belo Horizonte. Veio a São Paulo para modelar e conseguiu conciliar as carreiras na moda e na música. O destaque veio quando ela foi chamada para cantar na banda do programa Domingão do Faustão.

 

“A experiência que eu tive na TV vendo todos aqueles cantores foi um aprendizado muito importante, porque eu via o que eles faziam, percebia do que o público precisava, o que estavam esperando e o que faltava”, conta Ester, que passou três anos no programa. “Nós fazíamos toda a programação musical dos artistas, nós que acompanhávamos e ajudávamos a fazer a apresentação das atrações. Essas pessoas me fizeram enxergar várias coisas que precisavam ser feitas”, afirma ela, que enxergou uma carência do público brasileiro por divas pop.

 

“Eu admiro muita gente, como Claudia Leitte e Ivete Sangalo, que são nossas divas, mas eu gosto mais do estilo de Beyoncé, Rihanna, Katy Perry. Foi o que influenciou o meu caminho para o pop”, revela Ester. “Gosto das divas, sempre me espelho. Pretendo seguir por esse caminho”.

 

Apesar de ter tido rejeição por seu clipe, ela admite a importância da religião em sua formação artística. “Além de te ensinar a ser uma boa pessoa, a Igreja ensina coisas sobre arte que em outros lugares você não tem a oportunidade de aprender. Se não fosse o período que fiquei na Igreja, eu não teria esse suporte. Lá eu aprendi a conviver com outras pessoas. Aprendi não a cantar, pois nasci com o dom, mas aprendi as técnicas necessárias. Além de ser uma escola de vida, era uma escola de arte”, acredita Ester.

 

Ela promete outro clipe já para o segundo semestre. “Encantado” deve ter um enredo sobre contos de fada e vai provocar uma luta do bem contra o mal. A cantora espera ser melhor interpretada dessa vez. “Eu esperava que a reação pudesse ser um pouco negativa, mas acho que fui incompreendida no que eu quis dizer. Mas isso não atrapalha em nada, vou continuar com meu trabalho e espero que no próximo clipe as pessoas entendam quem sou eu, qual é minha essência e o que eu quero dizer com as minhas palavras, ações e roteiros”.

 

Foto: Reprodução

 

A artista conta que o próprio conteúdo da música demandava algo mais picante, e que não poderia ser de outro jeito. “Pedia uma coisa mais atrevida, mais sensual. Essa letra é muito madura. Ela fala de uma mulher incrível, poderosa, sensual e maravilhosa. Não quis dizer que era eu, mas sim que eram todas as mulheres incríveis desse mundo. Adoro ver mulheres incríveis. Escrevi para as mulheres”, diz ela.

 

Ester Campos busca uma forma de dar voz à mulher através de sua arte. “Acredito que a música tem o poder de transformar as pessoas. Ela mexe com o sentimento”, conta. Para ela, é importante transmitir a mensagem, mesmo que ela não seja bem recebida. “Gosto de criar emoções, sentidos, até mesmo revolta. Gosto que as pessoas reflitam. Não gosto de gente hipócrita. Gosto de fazer as pessoas entenderem as coisas, no caso foi de uma maneira visível”

 

Ela construiu grande parte de sua carreira na house music, mas agora vai aliar elementos do pop americano para acrescentar às suas apresentações. “Vai ter bailarino, fogo, fumaça, led, luz… é entretenimento. Temos que pensar no que vai fazer as pessoas quererem me ouvir”, analisa ela.

 

Ester vem para preencher uma lacuna que ela vê vazia na música brasileira. “Temos alguns exemplos de pop que vêm do funk, mas não acho que seja um pop puro. O brasileiro não está acostumado a ouvir isso. O que eu proponho é exatamente a influência que vem de fora e que não conseguimos adaptar ao nosso mercado ainda”, acredita ela, e diz ainda que não temos uma diva como as estrangeiras. “Falta uma cantora pop no mercado que seja pura, que tenha o nome neutro e que seja uma coisa nova. Temos exemplos de quem vem do axé para o pop, do funk para o pop. Ninguém ainda veio com um pop puro”, conclui.

 

Fonte: Rádio UOL

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