18 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
16/01/2018

'Dor' e 'vergonha', diz papa Francisco sobre abusos sexuais da Igreja no Chile

Foto: Alessandra Tarantino/AP

Pontífice se reúne com a presidente chilena; missa em Santiago deve receber 500 mil fiéis.

O Papa Francisco disse nesta terça-feira (16), durante seu primeiro compromisso oficial na visita ao Chile, que é “justo pedir perdão” e que sente “dor e vergonha” diante do “dano irreparável” causado às crianças vítimas de abusos sexuais.

 

Na sede do Executivo, a Casa de la Moneda, onde se reunuiu com a presidente do país, Michelle Bachelet, o pontífice pediu que se escutem os desempregados, os povos originais, os imigrantes, os jovens, os idosos e as crianças.

 

E então afirmou: “E aqui não posso deixar de manifestar a dor e a vergonha que sinto diante do dano irreparável causado às crianças por parte dos ministros da Igreja”.

 

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As palavras do Papa foram recebidas com aplauso pelas cerca de 700 pessoas reunidas no pátio do palácio.

 

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“Quero me unir a meus irmãos no episcopado, já que é justo pedir perdão e apoiar com todas as forças as vítimas, ao mesmo tempo em que temos que nos empenhar para que não volte a se repetir”, disse, sem citar a palavra “abuso”.

 

Durante a permanência de três dias do Papa no Chile (de 15 a 18 de janeiro), estão previstos encontros com autoridades, comunidades indígenas, religiosos e pessoas pobres, nas cidades de Santiago, Temuco (600 km ao sul de Santiago) e Iquique (1.800 km ao norte), onde vai celebrar missas.

 

Depois do Chile, o Papa seguirá para o Peru, onde passará pela capital Lima e por Puerto Maldonado e Trujillo.

 

Autoridades do governo chileno estimam que 500 mil pessoas devem comparecer a uma missa marcada para esta terça-feira em Santiago.

 

 

Leia: Por que papa Francisco não vai à Argentina?

 

Pedofilia

 

Segundo o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, a viagem ao Chile "não será simples".

 

O Papa Francisco deve enfrentar protestos contra pedofilia na Igreja, já que a nomeação do chileno Juan Barros, acusado de acobertar abusos sexuais de um sacerdote, como bispo de Osorno (sul do Chile), provocou reação contrária.

 

Na segunda-feira (15), ativistas de vários países lançaram em Santiago uma organização global contra o abuso sexual infantil na Igreja e exigiram que o Papa Francisco mude "perdões" por "ações" para enfrentar a pedofilia.

 

Esta é a sexta viagem do Papa à América Latina, depois do Brasil (2013), Equador, Bolívia e Paraguai (2015), Cuba (2015), México (2016) e Colômbia (2017). 

 

Foto: Reprodução

G1

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