29 de Marco de 2024 - Ano 10
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Manaus
02/12/2016

'Posto dos Taxistas' é flagrado 'roubando' 200 ml a cada 20 litros de gasolina vendidos

Foto: Valdo Leão / Secom

O presidente do Ipem-AM, Márcio André Brito, comandou a operação que flagrou o Posto Equador, conhecido como "Posto dos Taxistas" (no destaque), "roubando" os consumidores

A variação de preços praticados nos postos de gasolina em Manaus põe em dúvida se realmente o que se paga condiz com a quantidade de combustível abastecida nos veículos.

 

Nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro, o Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) realizou uma operação de fiscalização em 15 postos da capital, para verificar denúncias de consumidores que afirmam que pagam um valor por uma quantidade de combustível e que os postos abastecem os veículos com quantidade inferior a que foi paga.

 

Dos 15 postos de combustíveis fiscalizados, três localizados nas zonas Leste, Norte e Sul foram notificados por irregularidades, como o vazamento na mangueira da bomba medidora, a falta de iluminação no painel da bomba e a entrega de quantidade de combustível menor a que foi paga pelo consumidor.

 

Nesse último caso, trata-se do Posto Equador, mais conhecido como "Posto dos Taxistas". Em cada 20 litros de gasolina vendidos a taxista, o posto subtraía 200 ml, o dobro do limite máximo estabelecido pela portaria 23/85, do Inmetro.

 

Este é o posto cujas bombas de abastecimento tinham vazão de combustível

menor que a indicada no equipamento (Foto: Reprodução / Internet)

 

Em um posto de gasolina localizado no bairro do Japiim 1, na Zona Sul, o Ipem-AM lacrou uma bomba de abastecimento por apresentar uma variação acima do permitido em lei, conforme a Portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), n​°​ 23/1985.



“A Portaria do Inmetro determina um limite de até mais ou menos 100 ml, a cada 20 litros de produto fornecido, e aí os postos que tiveram problemas de passar a quantidade paga pelo combustível precisam chamar as oficinas credenciadas pelo Ipem-AM para fazer a regulagem dessas bombas medidoras.

 

Esses postos foram autuados e têm um prazo de até 10 dias para corrigir os problemas. Caso não o façam, podem levar multas que variam de R$ 2.100 a R$ 1,5 milhão, dependendo da infração”, afirmou o diretor-presidente do Ipem-AM, Márcio André Britto.

 

Aferição

 

Márcio André Britto explica que o consumidor deve observar se o ponteiro de combustível do carro mexeu ou não.

 

Caso encontre irregularidades, o consumidor deve solicitar uma aferição da gerência do posto. “Se o consumidor perceber que, ao abastecer, o ponteiro do combustível não mexeu o que ele esperava, é preciso solicitar primeiramente uma aferição. Todo posto de gasolina de Manaus tem uma medida de volume e um aferidor calibrado pelo Ipem-AM. Esse ensaio tem de ser feito na hora, e a leitura é simples, pois apenas o volume do combustível tem de chegar no ponto zero e, se tiver diferente do ponto zero, há indícios de irregularidades e aí tem de denunciar ao Ipem-AM”.

 

Aprovação - Os consumidores que estavam abastecendo nos postos de combustíveis no momento da operação do Ipem-AM aprovaram a operação do órgão, segundo eles, devido aos diversos problemas e prejuízos que estavam tendo ocasionados pela má conduta praticada nos postos de gasolina. O motorista Rodolfo Garcia, 34, disse ser importante essa medida de fiscalização. “É importante sempre ter isso (fiscalização) porque eu já fui vítima desse problema, e agora presto bem atenção para não ser prejudicado”, afirmou.



Denúncia

 

O consumidor que se sentir lesado deve entrar em contato com a ouvidoria do IpemM, por meio do telefone 0800 092 2020, de segunda a sexta-feira, de 8h as 14h.​

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