Entenda quais impactos concretos a Hora do Planeta tem - e quais não tem
Quase nada. No primeiro ano da campanha, 2007, que ocorreu apenas em Sydney, na Austrália, houve apenas 2,1% de economia de energia: um valor irrisório. Depois disso, a economia parou de ser medida. Mas segundo a World Wildlife Fund, organização por trás do evento, a ideia da Hora do Planeta não é economizar energia ou cortar emissões: o objetivo real é chamar a atenção do mundo para problemas ambientais.
Eventos paralelos
A Hora do Planeta tem subeventos com impactos mais concretos. O desafio Earth Hour City Challenge premia cidades por práticas sustentáveis. Este ano, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro estão na disputa. Já o Earth Hour Blue é uma ferramenta de crowdfunding (financiamento via doações de pessoas físicas) para projetos ambientais.
Exposição
A campanha coloca em pauta temas ambientais. Na Argentina, a divulgação do evento ajudou a quadruplicar a área de proteção marítima do país em 2013. Na Rússia, em 2012, o evento ajudou a passar no Parlamento uma lei de controle sobre navios petroleiros. Avanços ocorreram também na Tailândia, em Taiwan, em Uganda e na Índia.
Reduções?
O estatístico sueco Bjorn Lomborg afirma que uma adesão mundial à Hora do Planeta não reduziria, mas aumentaria a emissão de CO2, já que usinas termelétricas teriam que ser reativadas de uma vez e isso resultaria em um pico de emissões. O economista canadense Ross McKitrick também execra o evento, argumentando que o problema não é o consumo de energia, mas a forma como ela é gerada.
75% das pessoas esquecem de apagar as luzes na data (não seja uma delas!)
A data corresponde aos equinócios da primavera, no Hemisfério Norte, e do outono, no Sul. Nesse dia, o sol se põe quase ao mesmo tempo nos dois hemisférios.
O que é?
Marque esta data:
29 de abril em 2014, a Hora do Planeta acontece nesse dia.
A ideia é desligar luzes e aparelhos elétricos das 20h30 às 21h30. No ano passado, participaram:
7.001 cidades
154 países
Fontes Livro O Ambientalista Cético,