20 de Abril de 2024 - Ano 10
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Manaus
29/07/2014

Desembargador pede vista de processo contra Adail Pinheiro e adia aplicação de pena

Foto: Reprodução / Internet

Segundo o magistrado , o objetivo é confirmar, de fato, a pena que dever ser aplicada ao ex-prefeito de Coari

Durante a sessão do Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) realizada na manhã desta terça-feira (29), no Plenário Desembargador Ataliba David Antônio, na sede do Tribunal, e presidida pela presidente do TJAM, desembargadora Graça Figueiredo, o desembargador João Mauro Bessa pediu vista da ação penal nº 0003679-69.2013.8.04.0000, que tem como réu o ex-prefeito de Coari, Manoel Adail Amaral Pinheiro.

 

A ação foi julgada procedente e agora está na fase de discussão da pena. “Esse pedido não tem a intenção de fazer com que o processo demore a ser julgado, muito pelo contrário. Ele já foi aceito e estamos apenas na questão da aplicação da pena”, esclareceu o desembargadora Mauro Bessa.

 

Segundo o relator do processo, desembargador Rafael de Araújo Romano, Adail Pinheiro deve ser condenado a dois anos e um mês de detenção, período questionado pelo desembargador Domingos Jorge Chalub, que acredita ser muito, por se tratar de uma ação que julga o descumprimento de ordem judicial.

 

Para Mauro Bessa, o relator deixou de considerar circunstâncias na dosimetria da pena. “Porém, foram levantadas outras questões que envolvem o réu, por exemplo, o crime continuado e tantos outros processos que o envolvem. Inclusive o desembargador Flávio Humberto Pascarelli trouxe um entendimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no qual o comportamento do acusado deve ser levado em consideração na hora de aplicar a pena”, comentou o desembargador.

 

O desembargador Bessa afirmou, ainda, que na próxima semana irá disponibilizar seu voto. “Acredito que votar por votar esteja errado. Estava somente no aguardo dos votos dos desembargadores Chalub e Romano, mas essas discussões têm o intuito de que todo o processo tramite de forma clara e sem nulidades”, finaliza.

 

Para entender o caso

 

De acordo com o processo, Adail Pinheiro está sendo acusado de descumprir duas determinações judiciais expedidas em 2009, que obrigavam o restabelecimento do pagamento da aposentadoria a um ex-servidor da Prefeitura de Coari, por meio do Coariprev (Instituto de Previdência do Município de Coari), suspenso por desavenças políticas.

 

Em sua defesa, o advogado do ex-prefeito alegou que Adail Pinheiro não teria tido acesso a esses documentos e que, por conta disso, o procedimento não havia sido feito. Porém, nos autos consta que ele mesmo havia dito que “o cofre não era da Prefeitura”, derrubando assim a tese de houve erro de comunicação entre o poder jurídico e o réu, como a própria defesa propôs.

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