Foto mostra Braga tentando tomar a máquina fotográfica de Joel
Em texto publicado hoje em seu perfil no Facebook, o senador Eduardo Braga (PMDB), candidato a governador do Amazonas, diz que não agrediu o deficiente mental Joel Reis da Silva e que tentou impedir que "um companheiro" de sua comitiva arrancasse a câmara do pescoço dele.
Fotógrafo agredido por Eduardo Braga sofre de deficiência mental
Agressão de Eduardo Braga contra deficiente vira chacota na Internet
Veja o que Braga escreveu:
"Nosso compromisso sempre foi, é e será com a verdade. Peço um momento da sua atenção para esclarecer como, mais uma vez, utilizam a internet para propagar a mentira.
De forma orquestrada, postaram nas redes sociais um vídeo feito por pessoas pagas para identificar servidores públicos que, espontaneamente e fora de seus horários de trabalho, participavam em um comício que realizamos em Maraã. Isso, na verdade, tem sido uma prática costumeira em todos os municípios por onde temos discutido nossas ideias e programa de governo.
A perseguição tem sido uma das marcas da campanha de quem está no poder. Centenas de famílias já sofrem com as demissões injustas, por simplesmente exercerem o democrático direito de opção política. Certamente você já deve saber de algum caso próximo à sua família.
Indignado com a atitude desprezível desses agentes infiltrados, no estilo do antigo SNI, pagos para fotografar e gravar imagens de funcionários, desci do carro para falar com ele.
Um companheiro de nossa equipe não entendeu a situação e tentou tirar a câmera do rapaz. Impedi e disse: “Não, não faça isso. Larga a câmera dele”. Nesse momento, outro indivíduo também gravava.
Infelizmente, nossos adversários editaram o vídeo que registrou esta cena, escondendo o final dela. O fato é que tudo terminou com o fotógrafo mantendo o seu equipamento e o cinegrafista com o seu material captado.
Mas o ponto central de todo o incidente é que pessoas continuam sendo perseguidas pelo simples fato de externarem sua opção política. Assim foi em Manaus, no início da campanha, quando centenas de servidores públicos foram exonerados ao declararem a preferência por nossa candidatura, e assim está sendo no interior do estado.
Não é a primeira vez que nossos adversários usam da farsa para confundir o eleitor. Cito o caso da pesquisa fraudulenta divulgada nas redes sociais e blogs chapa branca onde os números manipulados renderam aos falsários uma multa de R$ 53 mil aplicada pela Justiça e investigação pela Polícia Federal.
Chegaram ao ponto de instalar câmera da polícia em frente ao nosso comitê para espionagem. A Justiça já reconheceu o abuso de poder e o propósito político, determinando a retirada imediata do equipamento.
Censura, perseguição e farsa. Não será com armação que irão nos tirar de nosso propósito de trazer de volta ao nosso estado o trabalho, o orgulho e o desenvolvimento.
Não tememos o jogo sujo e sorrateiro do nosso adversário. Nosso caminho é outro. É o da verdade."