16 de Abril de 2024 - Ano 10
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19/12/2014

Novas tecnologias facilitam trabalho remoto nas empresas

Foto: iStock

Tecnologias facilitam o home office, mas cabe às empresas criar estratégias para medir a produtividade

Computação em nuvem, mobilidade corporativa e comunicação colaborativa são algumas das ferramentas utilizadas para expandir os negócios além das fronteiras geográficas e permitir que executivos possam trabalhar de qualquer lugar.
 

Um paulistano gasta, em média, 2 horas e 46 minutos por dia no trânsito, de acordo com pesquisa divulgada pela ONG Nossa São Paulo. A rotina de trânsito e estresse se repete nas principais metrópoles brasileiras e tem estimulado empresas a aderirem ao trabalho remoto. Esse modelo permite que os executivos exerçam suas atividades de casa ou onde quer que estejam apoiados pelas novas tecnologias de comunicação colaborativa.

 

O trabalho remoto é uma tendência global e começa a despertar mais interesse de empresas do Brasil. Relatório da consultoria Top Employers Institute com 20 companhias locais, que são referências nas melhores práticas em Recursos Humanos, apontou que 15% instituíram em 2014 o home office. Esse índice é mais que o dobro dos 6% reportados em 2013.

 

Hoje há uma variedade de tecnologias para equipar o escritório virtual do trabalhador remoto, que vão dos dispositivos móveis com banda larga até os sistemas de telepresença para reuniões à distância.

 

Ajuda da nuvem

 

A Faculdade de Tecnologia Bandeirantes (BandTec), considera que a tendência do trabalho remoto está se fortalecendo com a computação em nuvem e com o conceito de PC virtual.

 

Com essas tecnologias, as companhias podem transformar os computadores dos funcionários em desktop virtual, permitindo acesso de casa ou de onde estiverem, a seus e-mails e aplicativos.

 

De acordo com Sandro Melo, coordenador do curso de redes de Computadores da BanTec, a vantagem é que as empresas centralizam os recursos de tecnologia da informação (TI) em um ambiente virtual, o que facilita na hora de atualizar as novas versões de software, realizar backups e fazer a manutenção dos sistemas. “É uma mudança que traz redução de custos operacionais”, analisa o professor.

 

Programa de mudanças

 

A disseminação de equipamentos móveis também tem impulsionado o trabalho remoto no Brasil. Estudos da IDC revelam que foram vendidos em julho no País 612 mil tablets, com alta de 17% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a comercialização de celulares no País, entre abril e junho, somou 17,9 milhões de aparelhos, sendo 13,3 milhões de smartphones, o equivalente a 75% do volume total.

 

"O mercado de smartphones está em ritmo acelerado de crescimento. Nos últimos anos, eram 20% a 30% dos dispositivos fornecidos para as empresas e, neste ano, eles já são mais de 60%. As empresas estarão demandando ainda mais serviços de TI e telecomunicações com recursos de mobilidade corporativa”, afirma Jacinto Miotto, Diretor Executivo Embratel e Claro Empresas – SP.

 

A Embratel tem uma ampla oferta de apoio ao trabalho remoto. O portfólio inclui diversas soluções corporativas, como infraestrutura de Data Center e aplicações em nuvem. Entre as aplicações estão a versão Cloud do pacote de escritório Microsoft Office 365, com serviços de e-mail e software de colaboração; serviços de backup online, servidores virtuais e sistema de telepresença, para reuniões à distância com equipes distribuídas geograficamente.

 

Por meio da mobilidade corporativa, a Embratel atende executivos que trabalham remotamente por meio de banda larga 3G e 4G, além de tablets e smartphones. A operadora gerencia dispositivos móveis e linhas contratadas.

 

Segundo o professor e coordenador do curso de graduação em Administração da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), Claudio Carvajal Júnior, tecnologias para trabalho remoto. Entretanto, há a necessidade de um programa com estratégias definidas.

 

“Os funcionários precisam ser preparados e capacitados para o trabalho remoto. É importante criar políticas de segurança, definir quais áreas vão trabalhar nesse modelo e identificar a solução de tecnologia que atende às necessidades da empresa”, orienta.

 

Vantagens do home office

 

As áreas que mais têm se enquadrado no modelo de home office são as de vendas, comercial, suporte técnico e de TI, segundo o professor da Fiap. Ele avalia que o modelo reduz custos operacionais, aumenta a produtividade e a satisfação dos empregados, que passam a ter horário mais flexível, por não perderem mais tempo em congestionamentos.

 

“O paradigma de que as pessoas têm que trabalhar das 8 às 18 horas está sendo quebrado. Caberá às empresas criar políticas e mecanismos para medir a produtividade do trabalhador remoto”, afirma o professor da Fiap, que aconselha a adesão ao home office aos poucos, incluindo um ou dois dias por semana para avaliação dos resultados.

 

Fonte: G1

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