29 de Marco de 2024 - Ano 10
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Manaus
15/04/2014

SEMC e Defesa Civil discutem estratégias para enfrentar cheia no centro de Manaus

Foto: Divulgação

Técnicos se reuniram hoje de manhã

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 15, técnicos da Defesa Civil do Município, o secretário do Centro, Glauco Francesco, e o coordenador do Pró-Manaus, Daniel Herszon, discutiram sobre as estratégias que vão ser adotadas para o centro de Manaus, caso a cheia do rio Negro ultrapasse a cota de emergência prevista para este ano.

 

Segundo o Serviço Geológico do Brasil - CPRM, a previsão da cota máxima para 2014 é de 29,49 metros, mas o diretor operacional da Defesa Civil do Município, Cláudio Belém, estima que este ano a cheia não ultrapasse os 29,20 metros. De acordo com a Defesa Civil, pelo menos 12 bairros de Manaus devem ser atingidos pela cheia do rio Negro este ano. No centro, as ruas que podem ser afetadas pela cheia são: Barão de São Domingos, rua dos Barés, avenida Eduardo Ribeiro, rua Floriano Peixoto (área próxima à Alfândega), rua Guilherme Moreira e rua dos Andradas.

 

A Defesa Civil está monitorando diariamente a subida das águas e afirma que todas as providências serão tomadas no sentido de que comerciantes e moradores do centro, assim como a população em geral, não tenham grandes prejuízos com a subida do rio Negro. “Estamos preocupados com os acessos que podem alagar com a cheia de 2014 e já estamos atuando nessas áreas vulneráveis no sentido de iniciar a construção de pontes, a fim de não prejudicar a população”, afirmou Cláudio Belém.

 

Atração turística

 

Para o secretário do Centro, Glauco Francesco, a cheia pode virar atrativo para os turistas, principalmente porque o auge da subida das águas será no mês de junho, período em que acontecem quatro jogos da Copa do Mundo em Manaus e mês em que a cidade vai receber um grande número de visitantes.

 

O objetivo, agora, é atrair o maior número possível de secretarias parceiras, para proporcionar ao turista toda a infraestrutura necessária, de segurança, principalmente, para quem vai visitar o centro da cidade, caso o Rio Negro atinja a cota de emergência, que começa a contar a partir dos 29 metros.

 

Tanto em ruas que podem ser inundadas, quanto no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, que possivelmente também será afetado, o secretário afirma que o papel da Semc, nesse momento, é de articulação.

 

“Vamos conversar com a Secretaria de Governo e demais secretarias da prefeitura, a fim de que tenhamos o maior número de parceiros envolvidos e que possamos trabalhar em processo de cooperação, a fim de tornarmos a cheia um evento com menos prejuízos e, na medida do possível, que ela seja atrativa para o turista. Estamos nos colocando à disposição da Defesa Civil e vamos realizar um trabalho baseado nos alertas do Serviço Geológico do Brasil”, enfatizou Francesco.

 

O segundo alerta de cheia para 2014 será emitido no dia 30 de abril. Em 2012, o rio Negro registrou a marca histórica de 29,78 metros. Um centímetro a mais que a segunda maior cheia, a de 2009. 

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