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04/07/2015

Chile bate Argentina nos pênaltis e é campeão da América pela primeira vez

Foto: Andre Penner / AP

No Estádio Nacional de Santiago lotado, torcedores sofrem com 0 a 0 em 120 minutos, mas explodem com 4 a 1 nas penalidades

 O Chile conquistou pela primeira vez o título da Copa América, no Estádio Nacional de Santiago lotado e coberto de vermelho, com 45.693 pessoas. Após empate em 0 a 0, no tempo normal e na prorrogação, a seleção chilena venceu a Argentina na decisão por pênaltis. A equipe da casa aproveitou todas as suas quatro cobranças, e os argentinos, que já tinham sido vice-campeões da Copa do Mundo do Brasil, no ano passado, quando perderam de 1 a 0 da Alemanha, converteram apenas um dos três pênaltis que bateram.

 

 

Confira como foi a disputa de penalidades:

 


Sánchez tira a camisa chilena e festeja a conquista da Copa América pelo Chile,

dentro de casa, na sétima vez que o país sediou o torneio.

(Ricardo Moraes / Reuters)


Fernández abriu as cobranças e fez 1 a o para o Chile. Em seguida foi a vez de Messi, que bateu o primeiro da Argentina e também marcou: 1 a 1. Vidal cobrou para o Chile, e o goleiro Romero tocou na bola, mas não evitou o gol: 2 a 1. Higuain foi o próximo, para a Argentina. O atacante bateu um tiro de meta: bola por cima do travessão, na primeira cobrança desperdiçada pelos argentinos. Aránguiz botou 3 a 1 no placar para os chilenos, ao cobrar com segurança. E Banega conseguiu piorar o que Higuain já tinha feito errado. O argentino bateu fraco, na mão do goleiro Claudio Bravo, que defendeu e manteve 3 a 1 para o Chile. Chegou a vez então de Alexis Sánchez. Se fizesse, garantiria o título para o Chile. E o jogador do Arsenal, ex-Barcelona, confirmou o que a torcida chilena esperava dele. Cobrou com muita categoria e ousadia: bola no meio do gol, com cavadinha, enquanto Romero se atirava para o canto esquerdo. No placar dos pênaltis, 4 a 1, e Chile campeão pela primeira vez da Copa América.

 

Equilíbrio na partida

 

Sánchez, o herói dos pênaltis, teve no último lance do primeiro tempo da prorrogação ótima oportunidade de gol, mas desperdiçou, ao chutar forte, por cima do travessão, na saída do goleiro Romero.

 

No tempo normal, aos 44 da segunda etapa, a chance foi da Argentina. Messi, até então sumido no jogo, bateu falta na direção de Rojo, que foi puxado e caiu na área: pênalti que o juiz colombiano Wilmar Roldán ignorou a favor da Argentina. Os argentinos quase marcaram aos 47, nos acréscimos: Messi puxou contra-ataque e tocou para Lavezzi, que cruzou rasteiro para Higuain, na segunda trave, chutar na rede, pelo lado de fora, e deixar de marcar por muito pouco.

 

Em um primeiro tempo equilibrado, o gol andou rondando as redes dos dois goleiros. Sanchéz recebeu de Valdívia e foi bloqueado por Demichelis. Ainda assim, a bola sobrou para Vidal chutar e obrigar o goleiro Romero a fazer a primeira grande defesa.

 

Levou dez minutos para a Argentina responder. Após cobrança de escanteio de Messi, Agüero completou e Bravo defendeu.

 


A decepção de Higuain e Messi após a derrota da Argentina para o Chile: um ano

após o vice mundial no Brasil, agora vice da Copa América.

( Foto: Silvia Izquierdo / AP)
 

Nem trinta minutos haviam passado quando Di Maria deixou o campo. Ele reclamou de dores na coxa direita e foi para o banco dando a vaga a Lavezzi. Foi a segunda vez que a Argentina ficou sem o jogador em uma final. No Maracanã, diante da Alemanha na decisão da Copa de 2014, ele desfalcou a equipe.

 

E Lavezzi quase fez o primeiro na última jogada da etapa. Aos 47, depois de excelente jogada de Pastore na linha de fundo, onde deixou os marcadores perdidos com apenas um corte antes de tocar para o meio da área. Lavezzi estava lá para chutar de primeira e obrigar Bravo a defender outra.

 

O bom começo do Chile dava a impressão de que o segundo tempo seria eletrizante. Mas após a cabeçada de Vidal que Romero defendeu logo com um minuto, o ritmo caiu. Os dez minutos seguintes foram de domínio chileno, sem que isso se revertesse em ameaça concreta. Caminhando para o fim dos 90 minutos, o jogo teve um lampejo do que poderia ter sido no segundo tempo. Aos 37, Aranguiz lançou Sanchéz, que, de primeira, chutou cruzado, rente à trave.

 

Fonte: O Globo

 

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