19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Política
30/11/2015

Dilma diz que não tem medo de eventual delação premiada de Delcídio

Foto: Reprodução / Internet

Presidente destacou que Delcídio foi escolhido líder do governo por ser uma pessoa bem relacionada

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (30) que não tem medo de um eventual acordo de delação premiada a ser assinado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso na última quarta-feira (25) por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.


Na semana passada, segundo informou o Blog do Camarotti, o Palácio do Planalto foi alertado sobre a possibilidade de Delcídio firmar este tipo de acordo, pelo qual ele deverá se comprometer a dar informações em troca da redução de pena em caso de punição. O senador era líder do governo no Senado, tinha trânsito no Palácio do Planalto e é próximo a lideranças do partido. "Não tenho nenhum temor sobre a delação do senador Delcídio", disse Dilma em entrevista coletiva em Paris, onde participa da COP-21, a Conferência do Clima da ONU. "Fiquei perplexa [com a prisão] porque jamais esperei que isso pudesse acontecer com o senador", completou.


A presidente destacou que Delcídio foi escolhido líder do governo por ser uma pessoa bem relacionada. "O senador Delcídio era de fato uma pessoa bastante bem relacionada no Senado e, aliás, nós o escolhemos porque ele tinha relações com todos os partidos, inclusive com os da oposição", disse. "Infelizmente, nenhum de nós é insubstituível. Ele foi substituído e as questões relativas ao Congresso vão se dar normalmente."


A presidente afirmou também não ter relações com o banqueiro André Esteves, presidente do banco BTG Pactual, preso na mesma rodada de atividade da Lava Jato que culminou na detenção de Amaral. "No que se refere ao outro preso, que é o CEO do BTG, eu o conheci muito pouco", disse. "Não tive, não tenho relações sistematicas com ele (...) Eu o conheci em fóruns. Por exemplo, lembro dele em Davos."


Segundo a presidente, a prisão de Esteves deve ter algum impacto na economia, mas não em projetos do governo. "Que eu saiba, ele não estava envolvido em projeto de infraestrutura", disse. "Mas acho que haverá impacto, sim. Sempre terá impacto a prisão de um CEO de um banco tão importante quanto o BTG", declarou.  

 

Fonte: G1

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