29 de Marco de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Mulher
26/07/2017

Docinho pós-almoço: nutricionistas indicam o que fazer e comer para matar a vontade

Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

Docinho da confeiteira Andrea Schwarz

No meio do expediente, depois do almoço ou até mesmo antes de dormir, é difícil não se render quando bate aquele desejo de comer um docinho... Um brigadeiro, um pedaço de bolo ou até mesmo uma balinha!

 

A explicação para isso, acredite, está na composição das suas refeições. Se elas são ricas em carboidratos e pobres em fibras, aí pode estar o problema. A mudança desses ingredientes ajuda a amenizar esse desejo pelo açúcar. Mas, se ele for incontrolável, também há saídas saudáveis que não vão comprometer o equilíbrio alimentar.

 

Veja também 
 
Mulheres mais jovens sentem vergonha de ganhar mais do que seus parceiros; aponta pesquisa
 

Muitas vezes não adianta lutar conta a vontade. A nutricionista Ana Paula Gonçalves da Silva, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, explica por que isso acontece:

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook e no Twitter. 

 

 

— Uma explicação é que, assim que terminamos uma refeição pesada, rica em carboidratos, temos o que chamamos de hipoglicemia reativa, um estado de baixa de açúcar no sangue, consequência de uma liberação excessiva de insulina. Quando isso acontece, o cérebro aciona a necessidade de glicose na corrente sanguínea, e vem o desejo pelo famoso docinho.

 

Ela ressalta que, quando bem consumidos, de forma equilibrada, doces não são vilões.

 

— O açúcar também é chamado de alimento dos neurônios. Por isso, quando alguém precisa de energia, o corpo “pede” açúcar — diz.

 

 

Além disso, o açúcar dá aquela sensação de prazer instantânea, o que nos faz sempre querer comer mais. Então, se você faz refeições de índice glicêmico alto, a energia vai embora logo, e a sensação de fome é mais rápida. Com a necessidade de comer de novo, o doce traz essa energia.

 

Segundo a nutricionista Haline Dalgaard, a dica é fazer refeições com índice glicêmico baixo, ricas em fibras, sempre dando preferência aos alimentos na forma integral, evitando batata inglesa e preferindo inhame, aipim, batata-doce ou batata-baroa. Ainda entre os carboidratos, prefira grão-de-bico, ervilha e lentilha. E saladas cruas, com folhas, cenoura e beterraba ralada.

 

— O segredo é tentar harmonizar esse prato. Quanto mais fibra tiver, menor o índice glicêmico da refeição, o que melhora a necessidade do doce — afirma Haline, que é idealizadora da plataforma “Saúde no prato”.

 

Chocolate? Pode!

 

Fotos: Reprodução

 

Mais do que a necessidade, há quem goste ou tenha o hábito de comer o docinho ao longo do dia. E tudo bem! A questão está na qualidade e na quantidade. A triste notícia é que pudim e mousse não estão na lista dos permitidos. Mas os chocolates, sim.

 

— Podemos negociar. O melhor é escolher uma sobremesas à base de fruta, como banana sem açúcar, ou com baixo teor de açúcar. Há ainda o chocolate meio amargo, com pelo menos 60% de cacau — aconselha Haline.

 

A nutricionista indica também ingerir esses docinhos logo depois da refeição. Se a ingestão é em quantidade dosada e não exagerada, ensina Haline, não atrapalha a manutenção do peso. Ter a necessidade e se privar dela é que pode atrapalhar as coisas, gerando mal humor e até mesmo falta de incentivo para seguir comendo bem.

 

Foto: Reprodução

 

Extra 

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.