Silas Câmara ficou em terceiro lugar nas eleições para a Prefeitura de Manaus
Começou a circular ontem no WhatsApp um aúdio em que o deputado federal Silas Câmara (PRB-AM), candidato derrotado à Prefeitura de Manaus, atribui, de forma velada, ao senador Eduardo Braga (PMDB) e ao prefeito Arthur Neto (PSDB) o julgamento do processo a que ele respodia no Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de documento falso e falsidade ideológica.
Na última terça-feira (18), o STF condenou Silas Câmara a 8 anos de prisão. A pena, porém, não será cumprida porque houve prescrição da pretensão punitiva, por terem se passado mais de oito anos entre a ocorrência dos fatos, entre 1997 e 1998, e o recebimento da denúncia, em 2009.
Na gravação, Silas Câmara se queixa a "Magno, Israel e Josué", supostamente da Rede Boas Novas: "Esses caras (...) foram capazes de fazer isso comigo; o processo prescrito não tinha nem que ser julgado, fizeram o julgamento de uma coisa que não tem validade jurídica nenhuma. Só para produzir notícia de jornal no Brasil inteiro".
Sila enfatiza no áudio que a derrota de Arthur Neto "é uma questão de sobrevivência institucional, das Boas Novas...", e chama de "baixaria" o que ele acredita que Braga e Arthur fizeram para que o julgamento ocorresse.
Silas Câmara pede a Magno, Josué e Israel, "por Deus e por todos nós", para irem "pra cima para fazer acontecer essa eleição", e lembra que 20 por cento do eleitorado de Manaus está indeciso.
Ouça o áudio: