Convencida de que o estudante de Direito e praticante de jiu-jítsu Vinícius Batista Serra, de 27 anos, não sofreu um surto psicótico (conforme alegou), a Polícia Civil tenta descobrir o que, de fato, o levou a espancar a empresária Elaine Caparróz, de 55, por quase quatro horas, na madrugada do último sábado.
Encarregada da investigação, Adriana Belém, delegada titular da 16ª DP (Barra), disse ontem que apura a possibilidade de haver agravantes para o crime, tratado como tentativa de feminicídio.
— Eles marcaram um encontro, e, em determinado momento, algo aconteceu ali. Nós vamos buscar isso. Tudo ficará mais claro depois que a vítima puder ser ouvida. Queremos, agora, saber por que Vinícius praticou aquele ato de monstruosidade, aquelas agressões absurdas — disse a delegada.
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“Em determinado momento, algo aconteceu ali. Vamos buscar isso. Tudo ficará mais claro depois que a vítima puder ser ouvida”, delegada que investiga o caso Adriana Belém.
Adriana passou boa parte do dia esperando os pais de Vinícius na delegacia.
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A paisagista Elaine Caparróz, 55 anos, foi agredida por quatro horas dentro de seu
apartamento, na Barra da Tijuca, na madrugada de sábado, durante seu primeiro
encontro com o estudante de Direito Vinícius Serra, de 27 anos (Fotos: Arquivo pessoal)
Na segunda-feira, eles foram chamados para depor, mas não compareceram. A delegada afirmou ter recebido denúncias de que o estudante agrediu a mãe alguns anos atrás, porém não há registro policial disso. Em fevereiro de 2016, ele foi denunciado por atacar o pai e o irmão, que é deficiente.
O Globo