18 de Abril de 2024 - Ano 10
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Mulher
06/11/2018

Feminismo na internet: conheça cinco influenciadoras digitais que militam pela causa

Foto: Reprodução

O que para muitos é puro “mimimi”, para elas é a oportunidade de transformar vidas

Em meio a tantos posts que ganham milhões de likes e comentários em seus perfis nas redes sociais — com fotos e vídeos considerados “perfeitos” —, muitas meninas abriram as janelas do diálogo para debater sobre feminismo, assunto mais do que atual na nossa sociedade.

 

O que para muitos é puro “mimimi”, para elas é a oportunidade de transformar vidas.

 

Por isso, conheça cinco feministas que dão o que falar na web para contar suas histórias e ressaltar a importância da militância na internet.


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Ela é poderosa - @alexandrismos


“Gorda desde os 9 anos” nas palavras dela própria, a jornalista carioca Alexandra Gurgel, de 29, chegou à fase adulta questionando padrões. Isso depois de lutar loucamente para ser magra e até tentar se matar.

 

Superado o drama, ela criou, em 2015, seu canal no YouTube — com material compartilhado no Instagram também — para ajudar outras meninas: “Quando me desconectei da Igreja Católica, que me obrigava a ser feminina, consegui me libertar. O feminismo questiona padrões de maneira geral, mas a gente precisa contestar a estética.

 

O machismo pressiona a mulher a ser perfeita, ela é praticamente uma fachada comercial. O engraçado é que as pessoas se assustam com o fato de eu ser segura com meu corpo e comigo. Parem de se odiar e comecem a se aceitar! Muita gente jovem me procura, e fico contente com isso. Sou gorda, saudável e feliz. Amar o próprio corpo é um ato revolucionário”, diz ela, fazendo referência ao subtítulo de seu livro, “Pare de se odiar".


Heroínas do passado - @mulheres.historicas


A história de Dara de Medeiros com a causa é bem parecida com tantas outras. A pernambucana de 19 anos torcia o nariz para o feminismo, muito associado à rebeldia sem causa. Mas ela resolveu estudar o assunto e descobriu um mundo novo.

 

E tem apresentado boas novas às outras: “Meu trabalho é divulgar o feminismo através de mulheres que fizeram história, como a psiquiatra Nise da Silveira. Muitas foram invisibilizadas. Depois que eu me aprofundei no tema, perdi o medo de me nomear feminista. A gente vive um momento de polarização, mas o retorno das pessoas é muito bom. Cada dia que passa, o feminismo chega mais próximo das jovens”, festeja.

 


Dara é responsável pelo perfil Mulheres históricas


Violência nunca mais - @maselenuncamebateu


Débora Cristina Fernandes, de 28 anos, sacudiu a poeira e deu a volta por cima após oito anos de um relacionamento abusivo.

 

Livre, leve e solteira, a mineira decidiu que ia ajudar outras mulheres a superar situações semelhantes: “Suportei por muito tempo porque eu era dependente emocional e financeiramente. Quando ele me agrediu, dei um basta! Hoje, eu e as meninas que me seguem nos ajudamos. Temos advogadas e psicólogas que oferecem atendimento gratuito. Ser feminista salva vidas! Ao descobrir essa força, penso mil vezes antes de entrar numa relação.

 

O feminismo me fez ver a vida mais leve”, exalta a comerciante, mãe de um menino de 7 anos.

 


Débora viveu oito anos numa relação abusiva


Militância cheia de graça - @letticia.munniz


Atriz e humorista, Letticia Munniz, de 29 anos, resolveu inaugurar um canal no YouTube para tentar dar mais visibilidade ao seu trabalho nas artes cênicas. O que ela dizia passou a agradar aos internautas e a moça decidiu usar o humor, também no Instagram, para enaltecer a mulher: “Fui me descobrindo feminista. Com os posts engraçados, muitas mulheres passaram a se identificar com a pauta.

 

O feminismo é demonizado por homens que não querem perder seus privilégios. Busco empoderar as mulheres de maneira que elas corram atrás de trabalho, estudo, vida independente e não atrás de homem”, argumenta a capixaba, que mora em São Paulo.

 


Letticia Munniz trata o feminismo através do humor

 

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Bem maior - @marisadamato


Amiga de Kéfera, a assistente de direção e estudante de Jornalismo Marisa D’Amato, de 25 anos, percebeu que poderia usar sua influência — ela tem 168 mil seguidores no Instagram — para um bem maior.

 

“Sentia que precisava fazer algo útil para a sociedade e passei a falar sobre feminismo nos meus posts cotidianos de uma forma sutil. Eu me achava muito magra e comecei a me aceitar melhor com o tempo. Gosto de discutir padrões. O mundo está em constante transformação, e, no feminismo, temos várias vertentes. Por isso, essa troca é valiosa”, diz ela, que namora há oito anos: “Eu e ele evoluimos juntos nesse sentido. A igualdade de gênero é um direito”.

 


Marisa usa seus posts cotidianos para falar do tema (Fotos: Divulgação)

 

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