19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
26/01/2019

Irmãs sauditas se suicidaram em rio de Nova York após fugirem de casa

Foto: AFP

Rotana Farea, de 22 anos, e sua irmã Tala, de 16, foram achadas em 24 de outubro perto de Manhattan sem sinais visíveis de agressão

Duas irmãs sauditas que tiveram seus corpos achados em outubro no rio Hudson, de Nova York, cometeram suicídio, de acordo com a conclusão de autoridades forenses locais.

 

Rotana Farea, de 22 anos, e sua irmã Tala, de 16, foram achadas no dia  outubro perto de Manhattan sem sinais visíveis de agressão, usando trajes muçulmanos completos e casacos de pele. O caso gerou meses de especulação sobre o que teria levado à morte das jovens.


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As irmãs, quando encontradas, estavam unidas uma à outra pelos tornozelos e pela cintura com uma fita isolante. Barbara Sampson, do Instituto Médico Legal de Nova York, afirmou na terça-feira que, segundo exames, "as duas jovens se amarraram uma à outra antes de se jogarem no rio Hudson". A causa da morte foi, de acordo com os legistas, um ato de suicídio.


Uma fonte policial confirmou que as irmãs haviam solicitado asilo nos Estados Unidos, mas não deu detalhes sobre o caso. Há rumores de que a embaixada da Arábia Saudita havia ameaçado as duas, inclusive sua família, por terem pedido asilo. E as meninas estariam aterrorizadas. Fatimah Baeshen, porta-voz da embaixada saudita em Washington, descartou esta versão, classificando-a de "totalmente falsa".


As jovens fugiram várias vezes da casa de sua família, no estado da Virgínia e, em agosto, foram para Nova York. Lá, hospedaram-se em vários hotéis de luxo e fizeram várias compras, ultrapassando o limite do seu cartão de crédito. Segundo a imprensa americana, as duas teriam preferido cometer suicídio a voltar para seu país de origem.

 

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A Arábia Saudita é um dos países mais rígidos e restritos para as mulheres. No início do mês, outra adolescente originária do reino chamada Rahaf Mohamed fugiu do país, alegando abusos físicos e psicológicos pela sua família. Ela finalmente obteve asilo no Canadá, onde afirma que pretende começar uma vida nova.

 

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