28 de Marco de 2024 - Ano 10
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30/11/2015

Lava Jato vai para cima de Renan Calheiros, Jáder Barbalho e Delcídio Amaral

Foto: Reprodução / Internet

Jáder Barbalho, Renan Calheiros (velho conhecido nas investigações) e Delcídio, na mira da PGR

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta segunda-feira (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de mais dois inquéritos na operação Lava Jato para investigar o presidente do Senado e Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), e seus colegas senadores Delcídio do Amaral (PT-MS) e Jáder Barbalho (PMDB-PA).


Em outro pedido, o chefe do Ministério Público quer investigar Renan, Jáder e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). Nas duas solicitações de abertura de inquérito, as suspeitas são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Os pedidos estão em segredo de justiça e se baseiam em petições ocultas, que são procedimentos adotados no Supremo para manter em sigilo as delações premiadas.

 

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A delação homologada em data próxima à do pedido de investigação é a do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, acusado de ser um dos lobistas do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobrás. O PMDB nega a acusação.


Se os dois inquéritos forem abertos, Renan será alvo de cinco inquéritos da Lava Jato. Delcídio do Amaral será investigado em duas apurações.


A estreia de Jáder Barbalho nas investigações


Jáder Barbalho até então não figurava na lista de investigados da operação Lava Jato. Se o Supremo autorizar a investigação, o total de investigados vai a 68 – 23 deputados, 14 senadores, 1 ministro de Estado e 1 ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).


Atualmente, são 31 inquéritos abertos no Supremo e quatro pedidos de abertura de inquérito pendentes – os dois que chegaram nesta segunda-feira e mais dois contra o senador Fernando Collor de Mello, que chegaram há duas semanas.


Do outro lado da história, ninguém sabe de nada


Por meio de sua assessoria de imprensa, Renan Calheiros reiterou que suas relações com as empresas públicas "nunca ultrapassaram os limites institucionais" e que o senador "nunca autorizou, credenciou ou consentiu" que seu nome fosse utilizado por terceiros.


A assessoria do presidente do Senado informou ainda que ele já prestou os esclarecimentos necessários, mas que está à disposição para novas informações, se for o caso.


A assessoria de imprensa de Delcídio do Amaram informou que o advogado do senador precisará se inteirar do caso para divulgar um posicionamento.


Procurado pelo G1, o senador Jader Barbalho informou desconhecer a situação. "Estou tomando conhecimento por você. Não tenho nenhuma manifestação a fazer por desconhecer qualquer razão [para abertura de investigação]".


O G1 tentou contato com a assessoria de Aníbal Gomes e com o advogado dele, mas até a última atualização desta reportagem ainda não havia obtido resposta.


Fonte: G1
 

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