19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Manaus
30/11/2016

Os mortos inspiram o último concerto de 2016 da Amazonas Filarmônica

Foto: Divulgação

Intitulado “Réquiem”, o repertório da noite vai conter, em sua maior parte, a missa fúnebre composta por Mozart, antes de sua morte, em 1791

Do latim, réquiem significa descanso, uma missa da Igreja Católica, oferecida para o repouso da alma de uma pessoa falecida, frequentemente usada no contexto de um funeral. Composta em ré menor, “Requiem” é também a última obra de Mozart – uma das mais famosas, justamente por não ter sida concluída por ele antes de sua morte questionável.

 

Esta mesma obra dá o nome, faz parte e inspira o último concerto da Orquestra Amazonas Filarmônica de 2016, que será apresentada no palco do Teatro Amazonas nesta quinta-feira (1), às 20h. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, sob o comando de Marcelo de Jesus, a sinfônica mostra as cinco facetas de Mozart em movimentos lentos de concertos para piano e orquestra.

 

Na noite, os solos ficam a cargo da soprano Carol Martins, da mezzo-soprano Thalita Azevedo, do tenor Juremir Vieira e do baixo Emanuel Conde, que cantam o Réquiem junto ao Coral do Amazonas, que tem a regência de Zacarias Fernandez. O maestro Marcelo de Jesus, que assina a direção musical da apresentação, será também o solista dos concertos para piano, apresentando inéditas cadências autorais.

 

Para o Secretário de Cultura, Robério Braga, a Amazonas Filarmônica encerra o ano com muito louvor para a cultura do Estado. “Este concerto, de fúnebre, só tem a lembrança de Mozart, por meio de sua obra. Na verdade, a noite é de celebração para a Orquestra, que encerra 2016 cumprindo o seu papel de democratizar a música clássica em concertos como este”, ressaltou.

 

Para o “Requiem” da Amazonas Filarmônica, os ingressos já podem ser encontrados na Bilheteria do Teatro Amazonas, pelo preço de R$ 20,00 – plateia e frisas. Os demais assentos são gratuitos.

 

Inacabada

 

Originalmente, o “Requiem” é tido como incompleto, e fora solicitado por um viúvo que queria uma canção especial para os ritos fúnebres de sua esposa. Porém, Mozart faleceu misteriosamente antes de concluir seu trabalho, em 1971.

 

O músico conseguiu terminar apenas três seções, com coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. O resto da sequência deixou em trechos instrumentais em forma de anotações para Franz Xaver Süssmayer, seu discípulo, com o coro, vozes solistas, o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos.

 

Na apresentação da Amazonas Filarmônica, o público confere apenas a parte escrita por Mozart, segundo o maestro Marcelo de Jesus. “Como o Réquiem foi deixado incompleto, nesta quinta ouviremos apenas o material original, composto pelo austríaco. No final, o que nós queremos é convidar o público a uma grande reflexão de um tempo diferente”, completou.

 

O “Requiem” é mais um concerto da Série Guaraná XIII que há 13 anos reúne, num repertório eclético, o melhor da música clássica brasileira e universal.

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