O prefeito do Rio, Eduardo Paes, já é um dos que são saudados como "presidenciável" do partido
O PMDB, aproveitando a crise no PT, pretende lançar um candidato a presidência. As eleições aconteceram daqui a três anos.
Um jantar organizado com pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, convidou todas as bancadas do partido no Senado e na Câmara para um jantar na próxima quinta-feira (9), na Gávea Pequena.
Já na sexta, os peemedebista visitaram as obras do Porto Maravilha, financiada pela gestão do PT, iniciado no governo Lula e tocado pela gestão Dilma Rousseff.
A visita se estenderá e passará pela Vila Olímpica de Deodoro (Zona Oeste) e pelo Parque Olímpico em construção na Barra.
Embora Paes seja saudado como presidenciável, o movimento é mais partidário do que pessoal. Na verdade, o prefeito é candidatíssimo ao Governo do Estado.
Os entusiastas do projeto de independência do partido em relação ao PT e do pré-lançamento de Paes formam um poderoso trio da capital, dois deles com projeções em Brasília: A ideia, com o consentimento do prefeito, partiu dos Picciani – Jorge, o pai, presidente da Assembleia Legislativa; e Leonardo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. E com o aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
BALANÇO
Mas o partido não está unido. Dos 72 deputados federais eleitos – 67 em exercício e cinco licenciados – alguns poucos ainda votam com o Governo e são fiéis ao Planalto. Caso, por exemplo, de Darcísio Perondi (PMDB-RS), que fez coro com o PT contra a redução da maioridade penal.
Entre os 17 senadores, pelo menos três são declaradamente apoiadores da presidente Dilma, mas nem tanto alinhados como no primeiro governo: Edison Lobão (MA), Eunício Oliveira (CE) e Roberto Requião (PR).
Fonte: Uol