24 de Abril de 2024 - Ano 10
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Manaus
06/02/2016

Postos sobem preço de combustíveis e órgãos do consumidor investigam ‘cartel’

Foto: Divulgação

Campelo volta a mobilizar órgãos de defesa do consumidor para nova luta, agora contra postos

Na noite de quarta-feira (3), postos que vinham comercializando combustíveis com preços menos abusivos começaram a trocar suas placas para anunciar valor do litro a até R$ 3,899999, uma forma moderna de enganar o consumidor em centavos, que nunca são dados de troco. Isso aconteceu até em posto que vendia a gasolina a R$ 3,42, como o que fica próximo à feira do Japiim, na avenida Rodrigo Otávio. Sem nenhum pudor, passou a cobrar 47 centavos a mais, como se isso fosse nada no já achacado bolso do brasileiro.


Só que desta vez a coisa não vai ficar assim, não. Essas placas de preço estão sendo filmadas pelos órgãos de defesa do consumidor, e no próximo dia 12 o assunto estará na pauta das discussões. Pelo menos é o que anunciou hoje (5) o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor (Comdec) da Câmara dos Vereadores de Manaus, Álvaro Campelo (PP). Reunião já está agendada para às 9h desse dia com representantes das empresas do setor, agência reguladora e todos os órgãos de defesa do consumidor.

 

Vereador Álvaro Campelo

(Divulgação)

 


Fiscalização em outubro deixou empresários de ‘barba de molho’


Campelo disse que no final de 2015 e início deste, o litro da gasolina estava R$ 3,45, em média. “Recentemente, porém, foi registrado novo e considerável aumento de preços que levou a gasolina a aproximar-se novamente de R$ 4 e o etanol a saltar mais R$ 0,35 além do preço que vinha sendo praticado, chegando hoje a R$ 3,50 o litro”.


Esta movimentação, no entendimento do vereador, exige a imediata retomada das ações do grupo, dando continuidade às análises sobre as justificativas que levaram à prática de preços iguais nos postos de combustíveis em Manaus até outubro do ano passado, quando foram iniciadas as ações.


Durante o processo de discussão e coleta de informações, em 2015, o grupo de defesa dos direitos do consumidor não descartou a formação de cartel em Manaus, hipótese que chegou a ser admitida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).


Estão convidados para o próximo encontro os representantes da ANP, Petrobrás, Refinaria de Manaus (Reman), Companhia de Gás de Manaus (Cigás) e Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam).
 

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