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30/11/2015

Tororó está em Manaus para provar que jornal publicou matéria ‘falaciosa e sem provas’ e quer direito de resposta

Foto: Reprodução / Arquivo pessoal

Jaziel Alencar, o Tororó, disse estranhar as acusações e não ter sido procurado em Manacapuru

Em tempos de aperto dos órgãos fiscalizadores dos recursos públicos sobre os gestores, o prefeito de Manacapuru, Jaziel Nunes de Alencar, o Tororó, do PMDB, já anunciava desde o domingo que deixaria a cidade a 68 quilômetros de Manaus para esclarecer os pontos citados em matéria do jornal A Crítica que o acusa, entre outras irregularidades, de pagar R$ 8,7 milhões para uma construtora na capital onde funciona um salão de beleza.


Tororó tachou a matéria de “falaciosa, precipitada, inadvertida e sem provas”. E disse que quer o direito de resposta em igual espaço no jornal para se defender das acusações.


O prefeito disse que mora em Manacapuru, em endereço que todo mundo conhece, além de estar diariamente na prefeitura, só se ausentado por eventual necessidade de ir a Manaus tratar de algum assunto de interesse do município.


E por isso estranha não ter sido procurado pela repórter que assina a matéria, que diz ter estado com sua equipe de reportagem na cidade para fotografar os locais que denuncia na edição deste domingo (29) como sendo de obras de contratos suspeitos.


Tororó acrescenta ainda que a repórter tinha a alternativa de procurar o secretário de Obras, por exemplo, que lhe daria informações sobre a situação. 

 

Prefeito disse que em dois anos que herdou de mandato na prefeitura

tem se preocupado em fazer obras de recuperação da cidade 


Denúncias contestadas e provas documentais


Contestando todas as denúncias feitas pelo jornal, o prefeito disse que tem todos os documentos para apresentar ao Ministério Público, Tribunal de Contas e outros órgãos fiscalizadores e mostrar que não existem as irregularidades apontadas pela matéria.


Sobre o endereço procurado pelo jornal, Tororó disse que lá a empresa não seria encontrada mesmo, porque está incorreto. E se dispõe, se procurado pela repórter, a indicar qual é o correto, para que não fique a impressão de que a matéria tinha o propósito de prejudicar sua imagem perante a opinião pública e as autoridades.


Prefeito cita que obra ainda não foi nem licitada


Tororó devolve a acusação ao jornal dizendo que a matéria não publica uma única prova documental. E ainda que a repórter interpretou mal os números que leu. O prefeito cita como exemplo a obra do ginásio Átila Lins, que está “em total abandono”.


“As supostas irregularidades apontadas na reforma do ginásio Átila Lins são falaciosas. A obra ainda nem passou por licitação. Se a repórter procurasse a informação correta iria ver que há vários dias está publicada a previsão de licitação para contratar uma empresa para essa reforma. E isso vai ocorrer às nove horas deste dia primeiro de dezembro. Então, como é que pode haver irregularidade em uma obra que ainda nem começou?”, questionou Tororó.


O prefeito acrescentou que os recursos desse convênio federal estão depositados em conta específica na Caixa Econômica e nem sequer foram repassados à Prefeitura de Manacapuru. 

 

Tororó afirma que está preparando a cidade para o progresso

que chega com a duplicação da AM-70 (Fotos: Reprodução / Internet) 


Uso de valor antigo de avaliação de imóvel


Sobre o imóvel que foi adquirido por R$ 400 mil para abrigar o Fundo de Previdência e Assistência Social dos Servidores Municipais (Funprevim), o prefeito foi acusado de superfaturar o preço em 788%. Tororó se defende dizendo que antes a prefeitura pagava R$ 3 mil mensais de aluguel por uma para o órgão.


“A repórter se baseou em um valor antigo de avaliação do imóvel. E era bom que soubesse que a aquisição da sede própria foi autorizada pela câmara dos vereadores. Além disso, o imóvel foi totalmente adaptado para servir aos aposentados, inclusive com piscina”, afirmou.


Em Manaus para esperar direito de resposta


Tororó fez questão de dizer que está em Manaus e espera ser procurado pela repórter que assina a matéria para que lhe seja assegurando o direito constitucional de se manifestar e prestar os esclarecimentos que se fazem necessários.


“Não se pode colocar todo mundo no mesmo rol de corruptos. Estamos trabalhando com transparência e buscando o melhor para Manacapuru. Espero que o conceituado jornal me assegure o inviolável direito de resposta, a fim de repor a verdade”, disse o prefeito. 

 

 Veja entrevista concedida por Tororó ao PORTAL DO ZACARIAS

 

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