Mulheres de Uganda
Grupos de ativistas manifestaram repúdio nesta quinta-feira, 7, a um campanha do governo de Uganda que transforma "mulheres com curvas" em atrações turísticas do país africano.
Detalhes da campanha foram revelados na quarta-feira, 6, pelo ministro do Turismo, Godfrey Kiwanda. Na coletiva de imprensa, o governo apresentou mulheres bem curvilíneas como símbolos da iniciativa.
"Uganda é bem-dotada de belas mulheres. A beleza delas é única e diversa. Por isso, decidimos usar essa beleza única e as curvas com produtos do país, ao lado da natureza, da língua e dos pratos típicos, e uma atração turística", disse Kiwanda.
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O governo vai até realizar um concurso - Miss Curvilínea - em junho. A vencedora será o rosto e o corpo da campanha para atrair turistas.
A renúncia de Kiwanda foi pedida por ativistas.
"É uma perversão. Achar que as mulheres podem ser usadas como objetos sexuais nesta época é um absurdo", declarou Rita Aciro, diretora da entidade Uganda Women's Network.
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Primrose Nyonyozi Murungi, ativista e empresária ugandense, foi ainda mais incisiva no prostesto:
"Mulheres em Uganda têm sido atacadas nas ruas. O que acontece agora que o governo está confirmando o estereótipo de mulheres como objetos sexuais que podem ser tocadas como um produto turístico?"
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