Protestos na França contra o aumento de combustíveis
Os manifestantes na França, denominados “coletes amarelos”, reúnem aposentados, artesãos, diaristas, camareiras, desempregados, operários e pequenos empresários.
Eles lideraram por três semanas uma onda de protestos no país, protagonizando cenas de violência em Paris, e levando o presidente francês, Emmanuel Macron, a suspender o reajuste do imposto sobre combustíveis.
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"Eu queria ver Macron e [o primeiro-ministro, Édouard] Philippe vivendo com 1.100 euros líquidos por mês [o equivalente a cerca de R$ 4.700,00]", disse, que é caminhoneiro. Outro manifestante que se identificou apenas como “Michel”, pai de cinco filhos, disse que o momento é de continuar a luta.
Desde 17 de novembro, quando foi convocado o primeiro grande protesto nacional por meio das redes sociais, dezenas de "coletes amarelos" - que ganharam esse nome por usarem uma jaqueta fluorescente obrigatória nos carros da França para o caso de acidente - estão nas rotatórias da cidade.
Manifestantes enfrentam a polícia em frente ao Arco do Triunfo, em Paris
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Os “coletes amarelos” defendem o aumento dos valores do salário mínimo e das aposentadorias e também a renúncia de Macron. Todos os dias os manifestantes fazem uma fogueira improvisada em locais turísticos de Paris.O colete amarelo virou uma espécie de símbolo de luta social.
'Coletes amarelos' pedem renúncia de Macron (Fotos: Reprodução)
Agência Brasil