29 de Marco de 2024 - Ano 10
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Educação
03/08/2020

A emocionante história da catadora de latinhas que se dedicou aos estudos, passou no concurso e mudou de vida

Foto: Reprodução Internet

Uma catadora de lixo reciclável, que ganhava cerca de R$ 50 mensais, estudou por 25 dias, passou em um concurso concorrido e mudou de vida.

Todas as pessoas passam por dificuldades, muitas na vida financeira, outras por problemas de saúde, mas só quem consegue vencer essas dificuldades podem ter uma vida plena e dizer que realmente é feliz. Essa mulher é a prova de que quem não desiste e não se abala diante dos problemas, consegue alcançar a felicidade.

 

Marilene Lopes era apenas uma catadora de material reciclável (latinhas) nascida no Distrito Federal com uma renda de extrema pobreza. Ela lucrava apenas cerca de R$ 50 por mês com seus serviços.

 

Muitas vezes, foi obrigada a cozinhar com fogueiras de galhos por não ter nem o valor do botijão de gás.

 

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O ano era 2001 e Marilene tinha tudo para desistir, pois, nessa época ainda nem existia o Bolsa Família. Catando suas latinhas em Brazlândia, a 30 km de Brasília, viu no jornal uma notícia sobre um concurso público. E não era nenhum concurso, era um dos mais disputados do País, para trabalhar no Tribunal de Justiça – TJ do Distrito Federal.

 

Qualquer pessoa em seu lugar diria: “isso não é para mim, eu não tenho a menor hipótese”. Mas Marilene tem uma cabeça diferenciada. Prestes a passar por uma cirurgia de correção de lábio leporino, iria passar 25 dias de repouso e resolveu aproveitar esse tempo de uma forma útil.


Com a ajuda da mãe para cuidar dos 5 filhos, Marilene organizou um grupo de estudos com as irmãs. Estudavam de 8 da manhã às onze e meia da noite, mas a catadora pensava que deveria fazer mais e seguia sozinha pela madrugada.


Após os 25 dias de estudo intensivo, apenas Marilene foi aprovada. Ela contou que se tornou catadora por acaso, que já havia trabalhado como agente de saúde e como empregada doméstica, mas que sempre perdia os empregos por precisar faltar e cuidar dos filhos.

 

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A história foi contada no G1, portal de notícias da Globo. O site apurou que, em 2013, o salário da moça como técnica judiciária era de cerca de R$ 7 mil. Ela quer ir além e sonha em cursar a faculdade de Direito.


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