A possibilidade de um retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, em uma versão mais radical e ideológica, tem sido colocada em xeque por uma ala do Itamaraty e do governo Lula.
A leitura de um grupo de Ministério das Relações Exteriores e também de parte Palácio do Planalto é que, em um eventual cenário de Trump eleito após a eleição desta terça-feira, ele teria outras prioridades além do Brasil e da América Latina na sua agenda.
Para eles, a atuação direta de Trump para pressionar o Judiciário e o governo brasileiro em defesa de Jair Bolsonaro pode ser mais um desejo dos aliados do ex-presidente do que algo que esteja no radar do americano.
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A leitura dessa ala que é que Trump deve iniciar um novo governo focando em questões prioritárias da política externa para os EUA, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia e de Israel no Oriente Médio, além das relações do país com a China. Neste contexto, a aposta é que Trump adotaria uma versão com certo pragmatismo, se for eleito.
Aliados de Jair Bolsonaro garantem, no entanto, que essa visão é errada e destacam que Trump já se comprometeu em atuar diretamente a favor do ex-presidente, tanto com falas em redes sociais quanto na área diplomática.
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O principal canal de comunicação do americano com o Brasil hoje é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA há uma semana para acompanhar as eleições.
Fonte: O Globo