28 de Marco de 2024 - Ano 10
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09/06/2021

Élcio alega 'incertezas' e medo de um 'cemitério de vacinas' para não ter adquirido a CoronaVac em 2020

Foto: Reprodução

Contrato do governo federal com o Butantan foi fechado em janeiro de 2021, apesar de negociações terem começado em 2020. Ex-número 2 da Saúde argumentou na CPI que vacinas na fase 3 de testes podem não ser aprovadas.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, Élcio Franco, disse à CPI da Covid nesta quarta-feira (9) que devido a "incertezas" e medo de que a CoronaVac terminasse num "cemitério de vacinas" o governo não comprou doses do imunizante em 2020.

 

Ele argumentou que, no segundo semestre de 2020, quando o Butantan afirma que o contrato já poderia ter sido firmado, a vacina ainda estava na fase 3 de desenvolvimento. Segundo Élcio, essa fase gera incertezas.

 

"A Fase 3 de estudos clínicos de desenvolvimento de imunizantes também é considerada o cemitério de vacinas. Isso cabe para destacar que o desenvolvimento da vacina gera muitas incertezas. Então, esse é um aspecto que permeou a negociação com todas as vacinas", disse Élcio respondendo sobre a demora do governo em fechar contrato com o Butantan, que produz a CoronaVac no Brasil.

 

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O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou o argumento sobre a fase 3, já que a vacina da Astrazeneca/Oxford foi adquirida pelo governo nesse estágio.

 

Élcio argumentou que a vacina da AstraZeneca poderia dar errado, mas o contrato previa transferência de tecnologia ao Brasil.

 

"Poderia haver insucesso, sim. Mas durante o desenvolvimento tecnológico, a Fiocruz ampliou a estrutura de vacinas, adquiriu equipamentos e assimilou uma nova tecnologia. Essa tecnologia poderia continuar sendo estudada até que se conseguisse desenvolver a vacina", respondeu Élcio.

 

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) contestou a fala do ex-secretário-executivo. “O que temos visto é um cemitério de pessoas, que morreram por falta de vacinas”, disse. “Os nossos cemitérios estão cheios de brasileiros por causa da falta de vacina. Essa é a grande questão.”

 

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“O argumento do cemitério de vacinas não convence, não é um argumento. Porque, ao não contratar, faltaram vacinas ao país”, completou o senador. 

 

Fonte: G1

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