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Esporte no Amazonas
19/03/2021

Análise: eliminação não causa surpresa, mas evidencia falta de ritmo de necessidade de reforços

Foto: João Normando

Penarol foi eliminado da Copa do Brasil

O Penarol empatou em 1 a 1 com o Ypiranga-RS nesta quinta-feira, na Arena da Amazônia, em Manaus, e acabou eliminado da Copa do Brasil por causa do regulamento, que dá vantagem do empate ao time visitante - e também melhor posicionado no ranking de clubes da CBF.

 

A queda precoce, no entanto, não deve ser considerada como frustrante. E nem como supresa. Apesar de mandante, o time amazonense foi a campo como azarão. Três motivos justificam a constatação:

 

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1. Sem laudo da vigilância sanitária e do corpo de bombeiros, o estádio Floro de Mendonça, que é palco da equipe, onde os jogadores estão acostumados a jogar e treinar, não pôde ser utilizado. Com isso, o Penarol atuou num campo neutro;


2. Time de Série C, o Ypiranga tem um elenco mais qualificado e que joga junto há mais tempo. Dos 11 titulares, por exemplo, apenas dois chegaram neste ano. O restante vinha atuando junto desde o ano passado. Pelo lado do Penarol, só o zaguiro Ivan já tinha passado pelo time antes. Fora que o elenco estava desfalcado de seis jogadores, sendo três titulares.


3. O empate era o bastante para o time de Itapemirim. Em jogo único e, como supracitado, com elenco mais qualificado e num campo neutro, essa vantagem transforma-se em algo difícil de ser revertido.


Ainda assim, diante de tantas adversidades, o Penarol foi guerreiro. Manteve uma proposta mais reativa e levou perigo duas vezes no primeiro tempo. No primeirolance, Henrique forçou o goleiro Deivity a fazer boa defesa. Na segunda jogada, o camisa 9, estreante do dia, abriu o placar.

 

Após o gol, como era de se esperar, o Leão recuou e passou a jogar por uma bola. Defensivamente, ao menos nas bolas aéreas, se comportou bem. E teve 100% de aproveimanto. E aí apareceu os principais problemas da equipe: falta de ritmo de jogo, lentidão nas transições e necessidade de reforços.

 

Ao perceber que pelo alto não estava dando certo, Júnior Rocha mudou a estratégia e orientou que seus pontas jogassem pelo chão. Foi assim que Mossoró encontrou Caprini sozinho na área, mas o atacante foi flagrado em impedimento. E também foi pela chão e na velocidade que Jean Silva fez o gol do empate nos acréscimos.

 

Na segunda etapa, apareceu os outros dois problemas. O Ypiranga administrou o resultado sem levar sustos - e assustando nos contra-ataques - porque o Penarol estava visivelmente esgotado, tanto que Deivity não precisou sujar o uniforme. E, quando tentava puxar um contra-ataque, faltava velocidade. Rafael Franco, João Lucas e Denner, que jogaram pelas pontas, não são velocistas.

 

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Depois de oito edições assistindo pela TV, o Penarol voltou a figurar na Copa do Brasil e saiu de cabeça erguida, mas com algumas lições a corrigir. A competição serviu de teste de luxo - e lucro, literalmente - para Série D, principal objetivo para 2021. Apesar de eliminado, o clube está R$ 560 mil mais rico para se planejar para a sequência da temporada.

 

Fonte: Globoesporte

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