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Esporte no Amazonas
27/09/2020

Análise: Fast esbarra em primeiro rival 'retranqueiro' e fica evidente que precisa evoluir na finalização

Foto: Divulgação

Equipe ficou no empate em 0 a 0 com o Rio Branco-AC, neste sábado, em Manaus, em partida que dominou.

O Fast encarou o Rio Branco-AC neste sábado, em Manaus, pela segunda rodada da Série D do Brasileiro. Mesmo ofensivo do início ao fim, como no jogo contra o Galvez no qual goleou por 5 a 1, dessa vez esbarrou na "retranca" da outra equipe acreana e ficou no empate sem gols.

 

Apesar de pressionar e criar pelo menos umas cinco oportunidades claras para abrir o marcador, a equipe até conseguiu passar pela retranca do Rio Branco, mas pecou nas conclusões, seja pela má pontaria ou por ficar nas defesas do goleiro Bruno, ex-Flamengo.

 

O fato é que o time, até por ser o seu segundo jogo na Série D, ainda busca aperfeiçoar o poder de finalização e o último passe. E a falta de aproveitamento nesse quesito ficou evidente desde o jogo contra o Galvez, apesar da goleada por 5 a 1.

 

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Mas o setor de criação, de onde saem as jogadas trabalhadas, também deixou a desejar no duelo contra o Rio Branco. Emerson Bacas até que conseguiu criar algumas chances no primeiro tempo, mas depois foi sacado na segunda etapa para dar lugar a um atacante de área.

 

O segundo meia, Charles, que jogava mais pelas pontas, não conseguiu ter a mesma atuação do primeiro jogo e ficou um pouco apagado durante os 90 minutos.


No ataque, o Fast sentiu a ausência de Caíque, que desfalcou a equipe de última hora após acusar positivo para Covid-19. O jogador era a peça que faltava para tentar furar a defesa adversária, que estava bem postada, em alguns casos com uma linha de cinco jogadores.

 

Sem o garoto de 21, que tinha sido um dos destaques contra o Galvez, Ítalo entrou em seu lugar. Até fez uma boa partida, mas não tinha a mesma agressividade no ataque e, como estava na ponta direita e ter pé trocado, sempre tinha que cortar para o meio e isso acabava brecando a jogada.

 

Daivison, se não foi brilhante, pelo menos lutou e se esforçou. Teve uma atuação até melhor do que contra o Galvez quando marcou um gol de pênalti. O centroavante teve pelo menos três chances no gol, mas ficou na defesa de Bruno ou mandou para fora. Porém, quando foi exigido, atuou como ponta e chegou a dar bons passes, mas que não tiveram aproveitamentos na conclusão.

 

Como não conseguia os gols com um meio mais criativo, o técnico Ricardo Lecheva foi para o tudo ou nada e resolveu colocar três atacantes (Negueba, Geraldo, além de Daivison). A estratégia foram as jogadas de linha de fundo com cruzamento. O time conseguiu fazer o que o treinador pediu, mas esbarrou novamente na defesa bem postada do estrelão.


Se o ataque não funcionou como o esperado, a defesa foi muito bem. O zagueiro Alison, por exemplo, que tinha dado alguns "botes" errados contra o Galvez, dessa vez fez uma partidaça e estava sempre no momento exato e, junto com Bernardo Benjamim, pouco sofreu.

 

Vale ressaltar que os laterais, com o adversário reatico, contribuiram bastante no ataque. Bernardo, pela direita, fez uma boa dupla com Ítalo e conseguiu cruzar algumas bolas de perigo na área. Já na esquerda, Souza não teve tanto um bom entrosamento com Charles, como no primeiro jogo, mas mesmo assim criou boas jogadas.

 

Em relação aos volantes Dênis Pedra e Pelezinho, foram menos determinantes na partida do que no primeiro jogo. Mas teve a questão tática também. Em alguns momentos, com o avanço de Souza pela esquerda, Dênis Pedra acabava ficando como um terceiro zagueiro pela esquerda e, com isso, ficava apenas Pelezinho no meio para a saída de bola.

 

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Mas apesar dos ajustes a serem feitos, o Fast mostrou, mais uma vez, que tem força ofensiva. Agora precisa aprender a jogar, e ser mais preciso nas finalizações, contra equipes retranqueiras, como o Rio Branco atuou neste sábado. Mas é questão de tempo e treino.

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