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Esporte no Amazonas
21/04/2020

Após rescindir com PFL, Alexandre 'Capitão' passa por cirurgia e mira volta até setembro

Foto: Divulgação

Fora da franquia, amazonense ficará sem ajuda de custos oferecida devido a suspensão de todas as atividades até metade de 2021.

A última vez que o lutador amazonense Alexandre Capitão entrou em um cage foi no dia 17 de outubro do ano passado, quando perdeu para Lance Palmer nos playoffs da Professional Fighters League (PFL).

 

De lá para cá, o amazonense rescindiu o contrato com a franquia, fato que o deixa sem ajuda de custo pelo tempo em que a franquia ficará paralisada (metade de 2021) e passou por uma cirurgia na lombar.

 

Capitão, que mora em Las Vegas, teve hérnia de disco diagnosticada ainda no ano passado, mas ainda assim fez algumas luta pelo PFL, até que resolveu submeter-se ao processo cirúrgico depois que teve o vínculo quebrado com a franquia. Agora ele se recupera, mas quer voltar a lutar no máximo até o mês de outubro. Aos 32 anos, ele ainda sonha com UFC.

 

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- Como eu sabia que não teria eventos esse ano devido a pandemia, preferi esperar em vez de renovar o contrato. Eu não quero ficar esse ano e até metade do ano que vem sem fazer nenhuma luta. Eu quero lutar.

 

Quero ver se faço uma luta em setembro, em qualquer outro evento. Meu sonho é lutar no UFC. Vou ver quais são minhas possibilidades de fazer uma luta esse ano e tentar fechar com o UFC e tentar esperar o PFL para o ano que vem - disse.

 

Capitão contou que começou a sentir dores nas costas ainda em 2018, quando fez suas primeiras lutas pelo PFL. O incômodo foi piorando com o tempo, ao ponto que, segundo ele, precisou parar de treinar. Ele aparecia para pesagem e lutava, até que não aguentou mais.

 

Alexandre Capitão foi campeão do WSOF antes de assinar com a PFL — Foto: Divulgação/WSOF

Foto: Reprodução


- Desde o primeiro evento no PFL, em 2018, eu comecei a sentir dores nas costas, mas evitei fazer exames no primeiro ano. Fiz as duas primeiras lutas e depois não conseguia mais treinar. Em 2019, eu já estava todo machucado com a coluna. Não tinha mais condições de treinar. Lutava mais na guerra, com medo do que poderia ser - ilustrou

 

- Quando fiz a ressonância magnética, deu que eu estava com hérnia de disco na lombar. Por isso 2019 foi um dos piores anos para mim. Ainda lutei assim mesmo. Nem conseguia treinar, só fazia a pesagem. Lutei só pelo dinheiro. Nesse ano não tive escolha. Tive que fazer a cirurgia para voltar ao combate - acrescentou.

 

Com a suspensão de todos os eventos até metade de 2021, os atletas ainda vinculados ao evento receberão uma ajuda de custo pelo tempo em que suas atividades estiverem interrompidas. Sem contrato, Capitão ficou sem a bolsa, mas vem recorrendo a suas economias para se manter nos Estados Unidos.

 

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- Eu não estou incluso nessa bolsa porque eu não renovei o contrato, mas estou me mantendo graças a reserva que tenho. Depois que passar essa pandemia, eu posso voltar a dar aula de jiu-jítsu, sempre dei. Eu não tenho nada certo, porque todos os eventos estão parados, tudo está fechado. O negócio é continuar treinando, focado - finalizou.

 

Globo Esporte

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