Asteroide de 220 metros de diâmetro se aproximará da Terra neste domingo (25)
Neste domingo (25), passará “próximo” da Terra o asteroide 2008 GO20, que tem 220 metros de diâmetro – mais que três vezes o tamanho do Taj Mahal, monumento na cidade de Angra, na Índia, que apresenta 73 metros de altura. A aproximação irá ocorrer às 14h51, no horário de Brasília, segundo a Nasa.
A rocha consta na lista da agência espacial norte-americana de objetos “próximos” da Terra (a listagem NEOs, ou NASA's Near-Earth Object). Entretanto, não há motivos para preocupação: em seu ponto mais próximo de nós, a pedra espacial ainda estará bem longe, a 4,7 milhões de quilômetros.
Na prática, tal distância equivale a dez vezes o trajeto da Terra até a Lua, porém, para os astrônomos, isso é considerado “perto”, uma vez que facilita a observação e estudo dos asteroides. O assunto é tão relevante que os estudiosos já monitoram aproximadamente 26 mil desses objetos próximos ao nosso planeta.
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Segundo o Centro de Estudos de Objetos próximos à Terra (CNEOS), da Nasa, a cada 100 mil anos, historicamente se espera que objetos rochosos ou de ferro com mais de 100 metros causem desastres locais ou ondas gigantes em regiões costeiras. Já asteroides com mais de 1 quilômetro podem originar desastres globais ao se colidirem com o nosso planeta.
Foto: Reprodução
Contudo, nenhuma das pedras monitoradas por agências espaciais atualmente apresenta risco significativo de colisão com a Terra nos próximos anos. “A ameaça para qualquer pessoa decorrente de acidentes de carro, doenças, outros desastres naturais e uma variedade de outros problemas é muito maior do que a ameaça dos NEOs”, garante o CNEOS, em seu site oficial.
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Em julho de 2019, um asteroide chamado 2019-OK foi detectado horas antes de se aproximar da Terra, graças às câmeras do Sonear, um observatório astronômico particular situado em Oliveira, no interior de Minas Gerais. A Nasa então informou que aquele teria sido o maior e mais próximo objeto do tipo a passar “perto” de nós nos últimos 100 anos. O corpo rochoso de 100 metros esteve a 73 mil quilômetros de distância — um “raspão" em termos astronômicos.
Fonte: Revista Galileu