19 de Abril de 2024 - Ano 10
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28/05/2020

Bolsonaro volta a criticar Moraes e compartilha vídeo em que ministro defende liberdade de expressão

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou em sua rede social um vídeo do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes durante um julgamento para, mais uma vez, criticar a operação de quarta-feira contra fake news e ataques ao STF, que atingiu seis deputados federais bolsonaristas e outros aliados do presidente, como empresários e militantes.

 

Na ocasião, Moraes declarou que "Quem não quer ser criticado, que não quer ser satirizado, fica em casa. Não seja candidato, não se ofereça ao público".

 

"Quem não quer ser criticado, que não quer ser satirizado, fica em casa. Não seja candidato, não se ofereça ao público, não se ofereça pra exercer cargos políticos. Essa é uma regra que existe desde que o mundo é mundo. É querer evitar isso por meio de uma ilegítima intervenção estatal na liberdade de expressão é totalmente inconstitucional", disse Moraes. 

 

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No julgamento em questão, o STF derrubou, por unanimidade, trechos da lei eleitoral que restringem a liberdade de expressão e imprensa durante o período de campanhas. A regra, que proibia sátiras humorísticas feitas para ridicularizar políticos, foi considerada inconstitucional por representar uma forma de censura.


No inquérito do STF presidido por Moraes, os investigados são suspeitos de montar uma rede organizada e financiada por empresários para a disseminação de fake news, além postarem calúnias e injúrias nas redes sociais.

 

Na legenda, Bolsonaro escreveu apenas “A liberdade de expressão segundo o Ministro Alexandre de Moraes”. O vídeo também traz uma curta fala da ministra Cármen Lúcia, onde ela afirma que "quem gosta de censura é ditador".

 

“É uma censura prévia, e a censura é a mordaça da liberdade. Quem gosta de mordaça é tirano. Quem gosta de censura é ditador”.

 

Mais cedo, nesta quinta-feira, Bolsonaro já havia criticado a operação. Segundo ele, os investigados — que são seus apoiadores — não são "bandidos" e afirmou que trabalho "quase que o dia todo" voltado para isso.

 

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— Trabalhamos ontem quase que o dia todo voltado para uma causa, com dor no coração, ouvindo reclamos daqueles que tiveram sua propriedade privada violada. Não são bandidos, não são marginais, não são traficantes. Muito pelo contrário — disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

 

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