20 de Abril de 2024 - Ano 10
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10/01/2021

Células-tronco auxiliam no tratamento de autismo, mostra estudo

Foto: Reprodução

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma em cada 160 crianças apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo, como é popularmente conhecido. Dentre seus principais sintomas estão o comprometimento da comunicação social, letargia, irritabilidade e repetição de comportamentos. Para ajudar essas crianças em seu desenvolvimento, estudos têm sido realizados mundialmente. Um deles, utilizou células-tronco do sangue do cordão umbilical.

 

Por serem autorrenováveis, as células-tronco podem ser utilizadas no tratamento de diversas patologias graças a sua capacidade de se transformar nos mais variados tipos celulares, ou seja, se proliferar e produzir outras células idênticas, ajudando a recompor tecidos danificados.


Nelson Tatsui, diretor técnico do Grupo Criogênesis e hematologista do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) explica que já é possível notar melhora no quadro desses pacientes.

 

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"Nos últimos anos esse material biológico tem sido utilizado em ensaios clínicos, como intervenção terapêutica para pacientes com autismo, e é possível notar uma melhora na qualidade de vida desses indivíduos".


Como foi feito o estudo?


A pesquisa foi realizada no Shandong Jiaotong Hospital, na China, com 37 crianças com idades entre 3 e 12 anos, todas com autismo;


Elas foram divididas em três grupos: 14 crianças receberam transplante combinado de células mononucleares do cordão umbilical e terapia de reabilitação; 9 receberam esse mesmo transplante combinado mais células-tronco mesenquimais derivadas do cordão umbilical e terapia de reabilitação e 14 receberam apenas terapia de reabilitação;.

 

Os transplantes incluíram quatro infusões de células-tronco por meio de injeções intravenosas e intratecais, uma vez por semana;

 

A segurança do tratamento foi avaliada com exames laboratoriais e avaliação clínica dos efeitos adversos.

 

E quais foram os resultados?

 

Não houve problemas de segurança significativos relacionados ao tratamento e nenhum efeito adverso grave foi observado.


A combinação de transplante combinado de células mononucleares do cordão umbilical e células-tronco mesenquimais derivadas do cordão umbilical mostrou maiores efeitos terapêuticos quando combinadas. Os pacientes submetidos a terapia celular apresentaram um avanço em relação a consciência corporal, fala e hiperatividade, 24 semanas após a infusão das células-tronco.

 

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"Embora não exista uma cura concreta, o objetivo é que esses protocolos com células-tronco sejam utilizados mais frequentemente, por isso, é muito importante termos a consciência do quão valioso é esse material. Além disso, uma vez coletadas, as células ficam armazenadas em tanques com ultra baixas temperaturas (aproximadamente -180°C), por tempo indeterminado sem que percam suas propriedades", ressalta o hematologista.

 

Fonte: UOL

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