João Alberto
Novas imagens de câmeras de segurança de uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, mostram o início da confusão antes do assassinato brutal de João Alberto por dois seguranças na noite de quinta-feira (19).
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois seguranças brancos na véspera do Dia da Consciência Negra. As agressões e a imobilização duraram mais de cinco minutos.
O pai de João Alberto, João Batista Rodrigues Freitas, disse em entrevista ao Jornal Nacional na sexta-feira (20): "Mesmo que fosse um soco, acho que isso não é motivo para tirar a vida de uma pessoa". Ele classificou de "agressão covarde" e um "ato de racismo" o assassinato do filho.
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"Eu parto da ideia que não é possível [o filho] sofrer a agressão se não tivesse motivo de uma raiva, uma fúria. Para mim, é um ato de racismo", disse João Batista.
Ele fazia compras com a esposa quando teria ocorrido um desentendimento com uma funcionária do local. Ela chamou a segurança, que levou João Alberto para o estacionamento, onde ocorreram as agressões.
João Alberto foi enterrado na manhã deste sábado (21), em Porto Alegre. Amigos e familiares fizeram uma última homenagem à vítima.
Os dois agressores – o policial militar Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, e o segurança Magno Braz Borges, de 30 – foram presos em flagrante e tiveram a prisão preventiva decretada na tarde desta sexta.
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O Carrefour informou, em nota, que lamenta profundamente o caso, que iniciou rigorosa apuração interna e tomou providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente .
Fonte: G1