16 de Abril de 2024 - Ano 10
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Coisas do outro mundo
28/07/2019

Cientistas descobrem ecossistema colossal vivendo embaixo da terra

Foto: Reprodução

Existem bilhões de organismos que vivem a 5 mil metros abaixo de nós. Saiba porque isso importa

Após dez anos de estudo, uma equipe de pesquisadores do mundo todo anunciou a descoberta de um ecossistema com o dobro do tamanho de todos os oceanos do planeta.

 

Composta majoritariamente por micro-organismos, a biosfera subterrânea tem mais diversidade que a Amazônia e as Ilhas Galápagos.



O grupo de 1.200 cientistas de 52 países que integram o Deep Carbon Observatory estima que o ecossistema possui entre 15 bilhões e 23 bilhões de toneladas de micro-organismos e que está localizado entre a crosta e o núcleo da Terra.

 

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Vivendo sob condições adversas — calor extremo, baixa nutrição, ausência de luz e pressão intensa —, os micro-organismos habitam o espaço subterrâneo há milhares de anos.

 

“É como encontrar todo um novo reservatório de vida na Terra”, disse Karen Lloyd, professora associada da Universidade do Tennessee, ao jornal britânico The Guardian. “Estamos descobrindo novos tipos de vida o tempo todo. Muito da vida está dentro da Terra e não em cima dela”.

 

Uma nova forma de existência

 

Este nematoide não identificado foi encontrado no fundo de uma mina

de ouro na África do Sul, cerca de 1,4 km abaixo da superfície

(Foto: Gaetan Borgonie/Extreme Life Isyensya, Belgium)


Para o estudo, a equipe retirou amostras de poços perfurados a mais de 5 km de profundidade e construiu um modelo do que seria o ecossistema descoberto.

 

Os resultados sugerem que 70% das bactérias e arqueas (seres vivos semelhantes morfologicamente às bactérias) que existem hoje no planeta estejam no subsolo.

 

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A hipótese é de esses organismos tenham se movido muito pouco, despendendo menos energia do que se supunha, durante toda sua vida.

 

“Nós, humanos, nos orientamos para processos relativamente rápidos — ciclos diurnos baseados no sol ou ciclos lunares baseados na lua —, mas esses organismos fazem parte de ciclos lentos e persistentes em escalas de tempo geológicas”, afirma Rick Colwell, um microbiólogo da Universidade de Oregon. 

 

Realidade Simulada / Revista Exame

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