País de 1,4 bilhão de habitantes tenta voltar à normalidade após a extensão do feriado do Ano-Novo, mas número de mortes continua a subir
O fim do feriado prolongado do Ano-Novo chinês faz com que milhões de pessoas comecem a voltar para suas casas. No entanto, o medo da epidemia de coronavírus é visível nas ruas do país.
Em Pequim, Xangai, Guangzhou e Wuhan, além das máscaras, cidadãos estão usando sacos plásticos na tentativa de ficar protegidos contra o vírus, que já matou mais de 1.000 pessoas no país e infectou cerca de 42 mil.
O governo chinês prolongou o feriado do Ano-Novo até esta semana — inicialmente terminaria em 30 de janeiro.
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O país, de 1,4 bilhão de habitantes, ainda está longe de voltar à normalidade.
A cidade de Wuhan, epicentro da epidemia, enfrenta uma quarentena virtual, com habitantes impedidos de sair, aeroporto e estações de trens fechadas e aumento do número de infectados pelo novo coronavírus.
Metrópoles como Xangai se tornaram cidades-fantasmas, com escritórios e escolas fechadas desde que a epidemia se agravou.
Um novo estudo, conduzido pelo renomado epidemiologista chinês Zhong Nan-shan, mostra que o novo período de incubação do novo coronavírus pode ser de até 24 dias, com base na análise recente de cerca de 1.000 pacientes confirmados na China.
Fotos: Reprodução
R7