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26/09/2021

Danni Suzuki conta que o filho gosta de lhe arrumar pretendentes, e relembra separação: 'Sofri oito meses, chorava toda madrugada'

Foto: Reprodução

Danni Suzuki

Na noite da última terça-feira, quando completou 44 anos, Danni Suzuki chamou seu 1,7 milhão de seguidores no Instagram para uma festa silenciosa e íntima.

 

“Eu queria convidar vocês a meditarem comigo, como um presente de aniversário”, disse a atriz, apresentadora, roteirista e diretora, sentada de pernas cruzadas no chão da varanda de seu quarto, ao lado do filho Kauai, de 10 anos.

 

Por ocasião do Dia Internacional da Paz, celebrado no mesmo 21 de setembro (“Que também é o Dia da Árvore”, ela frisa), a carioca foi convocada pelo movimento Virada Zen para ser uma dos 350 facilitadores pelo mundo a guiar simultaneamente, às 20h, uma meditação coletiva. Foram pouco mais de 20 minutos com os olhos fechados, narrando paisagens e situações de leveza, vibrando numa corrente de amor e paz por todas as nações do mundo.

 

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Meditação é o meu universo. Pratico diariamente, durante 40 minutos a uma hora. São diferentes tipos, para cada momento: ao acordar, para ativar a minha energia, fazer a mentalização neurológica dos meus projetos já acontecendo; para me concentrar para o trabalho, principalmente quando vou entrar ao vivo; e na hora de dormir, para dar aquela apagada... Eu acredito muito no poder da energia. É importante a gente estar vibrando positivamente nesses tempos em que as pessoas reclamam tanto e tecem críticas para o mal, sem apresentar soluções. Quero levantar a bandeira do bem, do silêncio, de sentir o que vem do coração, nessa era ansiosa que a gente está vivendo, dominada pela tecnologia — afirma.

 

 

Para Danni, a famosa máxima latina “Mente sã, corpo são” é verdade absoluta. Filha de uma bailarina, Ivone, com um campeão de judô, Hiroshi, ela foi estimulada desde muito cedo à prática de atividades físicas.

 

A meditação com o filho, Kauai, no Dia Internacional da Paz

 

Esporte é um hábito familiar. Meus pais tinham duas academias Suzuki, uma no Grajaú e outra na Tijuca. Eu saía do balé, ia para a ginástica olímpica, emendava no jazz, intercalava com judô. Com 9 anos, entrei para o Theatro Municipal. Frequentava as aulas todo dia, de segunda a sábado. Com 12, fiz capoeira. A minha vida foi disciplinada assim, até os meus 22 anos. Durante a faculdade (ela se formou em Desenho Industrial pela PUC-Rio), já trabalhando na Globo, eu não consegui mais conciliar meus horários com a dança. O surfe é um estilo de vida para mim, assim como a ioga. Comecei a praticar ambos por volta dos 30 anos. Hoje, são as minhas atividades preferidas por trazerem, mais do que saúde física, a mental, o meu equilíbrio. Eu não gosto de academia, então foco nos esportes para trabalhar o corpo através deles — detalha ela, que tem 1,63m de altura e pesa 58kg.

 

Danni herdou a paixão pela dança da mãe, que é bailarina

 

O físico enxuto e a boa flexibilidade são consequências dessa vida sempre ativa, embora a bela de traços orientais afirme passar por pequenas oscilações de peso constantemente.

 

Sou uma verdadeira sanfona, que muda três quilos para baixo e para cima toda hora. Amo comer, não curto dietas. Então, o esporte acaba me salvando de não perder o controle. A idade também não está me ajudando muito na balança... Sinto a flacidez quando fico sem me exercitar e comendo sem parar. Ela vem rapidinho. Acho que o meu negócio está na disciplina mesmo, meu corpo responde muito rápido tanto aos exercícios quanto à falta deles — explica ela, que dorme, em média, seis horas por noite, ama acordar com a luz do dia (“Quando vou surfar, chego na praia às 5h40”, conta) e prioriza uma alimentação leve e saudável no dia a dia, com ingestão de muita água mineral, água de coco e chás feitos com plantas colhidas na horta de sua casa no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, mas não dispensa o junk food: — Como de tudo! Refrigerante não é do meu dia a dia, mas se devoro um hambúrguer, acompanho com guaraná zero. Ajuda a “descer” (risos).

 

A artista na capoeira

 

O desenvolvimento da inteligência emocional, Danni acredita, é um estímulo materno, principalmente. Também psicóloga, dona Ivone nunca deixou que a filha se abatesse diante das dificuldades da vida.

 

Ela me criou lendo muito livros de autoajuda, de comportamento. Foi uma educação bem dura, no sentido de me fazer superar qualquer obstáculo, não me deixar sucumbir ao drama. Qualquer problema que eu tinha, ela falava: “Pronto, acabou, bola pra frente, não tem tempo pra sofrer”. Eu virei quase que um soldado. Não sou dura, fria, mas sou bem forte nas adversidades. Em situações de emergência, sou a pessoa que fica calma e resolve. Não me descontrolo, não fico desesperada. Depois de tudo ok, só vou chorar uma semana depois — entrega a artista, afirmando nunca ter se adaptado à terapia: — Sempre que eu procurava um profissional para ajudar a desfazer meus traumas, sentia que ele fazia daquilo um drama muito maior do que eu, sabe? Aprendi a me resolver eu comigo mesma. Acho importante entender meus erros, assumir responsabilidades, não me fazer de vítima. Pratico esse exercício de observação do meu comportamento diariamente. Se quero desabafar, procuro o colo de um amigo. Mas não tenho esse perfil de dividir problemas. Quando estou triste, geralmente eu curto a minha solidão. Choro, me levanto e sigo a minha vida.

 

A carioca chega às 5h40 na praia para surfar

 

Danni completou mais uma primavera junto com a chegada da estação mais colorida e delicada do ano. É tempo de colheita e nova semeadura.

 

Minha vida está florida. Estou vibrando com a estreia de vários projetos ao mesmo tempo: o longa “Um casal inseparável” no Telecine; a série “Desjuntados”, dia 1º de outubro na Amazon Prime; e o reality de empreendedorismo “Que plano é esse!?”, no Multishow em 8 de outubro. Ao mesmo tempo, estou plantando, desenvolvendo um dos meus maiores projetos de carreira, como diretora. Ainda é sigiloso, porque estou assinando a papelada. Mas logo, logo poderei contar. Só tenho mesmo a agradecer a Deus pelo momento lindo que vivo — celebra a atriz, que também pode ser vista atualmente na reprise de “Malhação sonhos”, na TV Globo.

 

Danni pratica ioga há 14 anos

 

Segundo ela, “o universo é um mistério matemático, tudo está conectado”. Ligada a numerologia, estudou minuciosamente o que sua nova idade representa.

 

A soma 4 + 4 dá 8, número muito bom para negócios, liderança, empreendedorismo, dinheiro, vida material. É super bem-vindo! — anima-se ela, que há um tempo passou a assinar artisticamente com dois “n”s, visando novas conquistas: — Originalmente, meu nome (Daniele Suzuki) tem soma “9”, como a maioria das coisas da minha vida. Esse é o número da espiritualidade, das ações sociais, assuntos que já são muito presentes no meu cotidiano. Quando mudei para “Danni”, a soma deu 5, que simboliza comunicação, viagens, exterior. Eu logo senti essa transformação, obtive mais oportunidades fora do país.

 

Com a mãe, Ivone, e o filho, Kauai

 

As conexões internacionais ficaram ainda mais intensas durante o último ano e meio de pandemia. A artista diz que expandiu seus feitos ao identificar na internet uma aliada.

 

Antes da pandemia, eu era meio avessa a redes sociais. Aí, comecei a receber esse virtual na minha vida de uma outra forma. Criei vários programas on-line, ao vivo: falava sobre comida, comportamento, física quântica, espiritualidade e relacionamentos. O “Deu match na quarentena” fez barulho, juntou solteiros que queriam se conhecer. Além disso, fiz cursos de fotografia, liderança, inteligência emocional, roteiro... Comecei a enxergar um mundo diante do computador. Fiz amigos pela internet que eu ainda não conheço pessoalmente, dobrei o número de reuniões com pessoas de diversos países, porque não precisava mais me deslocar, ampliei muito as minhas perspectivas — detalha, satisfeita, a mulher de negócios fluente em inglês, entendida no espanhol, mas que não fala nada de japonês, idioma nativo de seus avós paternos: — Kauai é que se interessou por aprender. Está amando, já sabe desenhar aquelas letras!

 

Danni com o pai, o campeão de judô Hiroshi Suzuki

 

A convivência por mais tempo com o filho foi outro bônus do isolamento social:

 

Sempre fomos muito grudados, mas na pandemia me tornei professora escolar dele. Isso foi muito interessante, precioso. Observei como ele aprende as coisas e se relaciona com novos amigos. Ficamos ainda mais íntimos. Também estamos fazendo aulas de piano juntos.

 

Interpretação é mais um gosto em comum de mãe e filho. Kauai fez sua estreia como ator na encenação da “Paixão de Cristo” no Piauí, na Páscoa de 2019; rodou dois curtas caseiros com Danni; e aguarda ansioso pelas gravações da série sobre Herbert José de Sousa, o Betinho. Na produção para o Globoplay, ele viverá Henrique, fruto do casamento de 27 anos do sociólogo com Maria Nakano, que será interpretada por Danni:

 

Kauai fez um teste superdifícil e mandou muito bem, foi aprovado. Criança geralmente dá o texto decoradinho, mas ele fez as pausas bonitinho. Fiquei surpresa. Outro dia, ele ligou pro (diretor) Sérgio Machado, preocupado porque o tempo está passando e ele está crescendo, “daqui a pouco não vai dar mais pra ficar no papel”. Meu filho diz que quer ser cientista, mas faz trabalhos de ator “para ganhar um dinheirinho”.

 

Na pele de Cristina, a médica fatal de

 

O esperto e carismático garoto também adora dar expediente como cupido da mãe gata e solteira:

 

Ele me diz: “Você vai ficar pra titia. Vou te apresentar alguém”. Eu respondo que vou escolher com calma, que agora não teria nem tempo para namorar. Às vezes, Kauai me aponta uns caras que acha interessantes, palpita... Ao mesmo tempo, se saio só de top, ele não gosta, diz que parece que estou pelada, que preciso cobrir os braços. É ciumentinho. Ele cuida de mim. Aonde vou, carrega a minha bolsa, fica de olho se vou esquecer o casaco na cadeira no restaurante... 

 

Kauai é fruto do ex-relacionamento de Danni com o empresário Fabio Novaes. Os dois se separaram quando ele ia completar 2 aninhos.

 

Eu sofri durante oito meses. Toda madrugada, acordava às 3h, chorava de soluçar, e às 7h ia para a Globo. Trabalhava ótima, sorrindo, cumprimentava todo mundo muito bem. Chegava em casa, ia dormir e às 3h da manhã acordava chorando de novo. Passei por isso durante um tempo e respeitei o meu luto. Entendi que não era uma depressão, porque eu não me escondi, não deixei de fazer nada o que tinha que fazer. Não quis levar meu problema para ninguém. Eu tinha que resolver comigo, até ter a maturidade de entender que o que acabou foi um casamento e não uma família. Meus pais se separaram quando eu tinha 11 anos, eu sonhava fazer diferente — desabafa ela, que atualmente tem no ex um amigo: — Entendemos que, pela felicidade do nosso filho, era a melhor coisa a se fazer. A gente vai ter que lidar um com o outro, viver em paz para cuidar do Kauai, independentemente da nossa relação homem-mulher. Sentar e conversar, se ajudar. Eu sempre falo pro meu filho: “Eu amo o seu pai e nunca vou gostar de nenhum outro homem como dele, porque o sentimento que tenho é único. E o papai também ama a mamãe, a gente vai ser parceiro pra sempre. Seremos uma família eternamente”.

 

Com o ex-marido, Fabio Novaes, e o filho:

 

Se em “Desjuntados”, série vindoura da Amazon, a atriz vive Paty, que reinsere a amiga no mundo dos solteiros quando ela se separa, tanto em “Malhação sonhos” quanto no filme “Um casal inseparável”, a instrutora física Roberta e a médica Cristina são “a outra”.

 

Cadê o final feliz? — brinca Danni, afirmando que ser a terceira pessoa de um relacionamento amoroso não é lugar recorrente em sua carreira nem em sua vida particular: — Principalmente depois que a gente vira mãe, entende que todo casamento tem seus momentos difíceis, suas crises. É muito complicado você se intrometer na relação alheia com a desculpa de que ela não vai bem. Sem querer julgar, cada caso é um caso, mas acho que é depositar ali uma energia que não vai ser boa pra ninguém, só causará desvirtudes.

 

Para a “garota carioca, suingue sangue bom”, mais do que a fidelidade, a lealdade é requisito indispensável para uma vida saudável a dois:

 

Prefiro a pior verdade do que uma mentira. Ser sincera, inclusive, é a minha melhor qualidade e o meu pior defeito. Se me pedem opinião, eu falo o que penso e sinto, não fico querendo agradar.

 

A professora Roberta, de

Fotos: Reprodução

 

Enquanto a “companhia que transborda” não aparece, Danni segue concretizando grandes desejos sozinha, corpo e alma por inteiro:

 

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Já conquistei muita coisa: minha casa própria, outra para a minha mãe, o carro que sempre quis, a viagem para Bali e Maldivas... Sinto que existe um mistério na vida relativo aos sonhos: todos são realizáveis. Mesmo! Se não está rolando é porque você não está se estruturando para fazer acontecer. Não basta idealizar, tem que agir.

 

Fonte: Extra

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