Domingo de fortes emoções: gol, assistência e um cartão vermelho polêmico
Tinha tudo para ser o grande jogo de Gabriel Jesus pela Seleção Brasileira. O atacante fez um primeiro tempo impecável, com direito a uma assistência e um gol, mas acabou levando o cartão vermelho na etapa final, deixando o Brasil em maus lençóis.
No entanto, a Seleção conseguiu se segurar e conquistou o seu nono título da Copa América ao vencer o Peru por 3 a 1, diante de um Maracanã tomado pelas cores verde e amarela.
O dia 7 de julho, certamente, será marcante na carreira de Gabriel Jesus. Ele foi do céu ao inferno. De herói, quase se tornou vilão quando o árbitro puxou o segundo amarelo, para desespero da torcida brasileira, que, em uníssono, xingou o juiz chileno Roberto Tobar Vargas. Palavras que não podem ser reproduzidas.
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O cartão de visitas do atacante foi entregue aos milhares de torcedores e jogadores do Peru logo aos 13 minutos. No palco onde foram jogados inúmeros Fla-Flus, o camisa 9 tirou o rubro-negro Trauco para dançar e cruzou na medida para Everton abrir o placar. O verdadeiro "ai, Jesus" dava as caras, como se faz presente no hino do Flamengo.
Gabriel seguiu criando problemas para a defesa do Peru, ora pela direita, ora no comando de ataque, alternando-se com Firmino. Nem o gol do Peru, marcado por Guerrero, de pênalti, atrapalhou os planos do atacante. No apagar das luzes do primeiro tempo, Jesus apareceu com qualidade. Em jogada espetacular de Arthur, o atacante recebeu na área e, com a frieza dos grandes artilheiros, fez o segundo do Brasil.
A euforia diante da sua grande atuação seguia lado a lado com o bom momento do Brasil. Ele quase fez outro de fora da área, movimentava-se ainda mais pelo ataque, chegando a atuar pela esquerda, faixa de campo dominada por Everton. Mas, aos 24 do segundo tempo, veio a ducha de água fria. Em jogada pelo alto, ele fez falta em Zambrano e acabou levando o segundo amarelo, uma expulsão muito contestada.
Foto: Reprodução
Torcida, jogadores e integrantes da comissão técnica se revoltaram com a decisão do árbitro, mas Jesus tivera que deixar o campo. Visivelmente contrariado, o camisa 9 fez o sinal de que o juiz estaria roubando o Brasil, chutou uma garrafa de água, tentou derrubar a cabine do VAR e um toten da Conmebol que fica logo atrás. Câmeras de TV flagraram o atacante aos prantos no vestiário, inconsolável.
Sem Jesus e sua grande atuação enquanto esteve em campo, a Seleção se segurou e saiu nos contragolpes. Em roubada de bola no ataque, Everton fez boa jogada e foi derrubado na área. Após consultar o VAR, o árbitro deu pênalti, bem batido por Richarlison. O Cebolinha acabou sendo escolhido o melhor em campo por votação no site da Conmebol.
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Foi o alento para Gabriel Jesus, que não merecia sair como vilão após uma bela primeira etapa.
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