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Mulher
01/11/2019

Diabetes gestacional diagnosticado em Tatá Werneck reforça a importância do pré-natal

Foto: Reprodução

Tatá Werneck

 Desde o início da gestação, Tatá Werneck deixou claro que gostaria de ter um parto normal, mas que faria o melhor para a filha quando chegasse a hora.

 

Mãe de primeira viagem, a humorista e apresentadora estava disposta a esperar o tempo necessário até que a neném estivesse completamente pronta para nascer.

 

Clara Maria veio ao mundo em 23 de outubro e, dias após o nascimento da menina, Tatá confirmou a uma seguidora que passou por uma cesariana. Ao responder a fã curiosa sobre o tipo de parto, a humorista acabou revelando um problema de saúde prévio que acabou adiantando seus planos.

 

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"Fiquei com diabetes gestacional e tive uns negócios aqui e tivemos que marcar", revelou. Entenda o que é o quadro e por que ele pode ser perigoso para mãe e bebê:

 

Diabetes gestacional: o que é?

 


O diabetes que Tatá citou na resposta é uma versão que pode ser adquirida durante a gravidez. Conhecido como DMG (diabetes mellitus gestacional), ele costuma ser diagnosticada em dois momentos da rotina pré-natal.

 

Em entrevista, o Dr. Gilberto Nagahama, obstetra e ginecologista do pronto-socorro do HSANP, explicou no que consiste este tipo de diabetes: "O DMG tem como etiologia a deficiência na ação da insulina ou na sua produção, ou ambos, associada aos hormônios placentários que praticamente na sua totalidade aumentam a glicose no sangue materno".

 

O diagnóstico pode acontecer logo no início da gestação, com um exame de glicemia de jejum, e entre 24 e 28 semanas, com um teste de sobrecarga de glicose. "Neste segundo momento, o diagnóstico parece ser mais presente, visto que há uma relação entre os hormônios placentários, que estão aumentados a partir da 24ª semana, e o diabetes melitus gestacional", ressalta o obstetra.

 

Ao receber o diagnóstico positivo, no entanto, a gestante não precisa se alarmar. Apesar de se tratar de um quadro de alto risco, isso não significa que será uma gestação com problemas ou de desfechos negativos.

 

"Para que a mulher tenha uma gestação sem preocupações, um pré-natal adequado é fundamental. Um acompanhamento multiprofissional, com nutricionista e educador físico é importante para um bom resultado", sugere Dr. Gilberto Nagahama.

 

 

A Dra. Erika Parente, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo, reforça a importância de um acompanhamento médico especializado.

 

"O ideal é passar com o endócrino que vai indicar um nutricionista para trabalhar junto com ele, orientando a gestante. 80% das mulheres com diabetes gestacional terão controle da glicose no sangue com um programa nutricional adequado. As que não ficarem bem somente com dieta ficarão com o tratamento medicamentoso associado", explica.

 

Complicações e fatores de risco


Apesar de muito associado à alimentação, o diabetes pode ser desenvolvido por outros motivos. "Dieta equilibrada e uma rotina não sedentária são fundamentais na vida de todas as gestantes, mas, às vezes, isso não é suficiente para o controle da glicemia", explica o Dr. Nagahama.

Além da alimentação, hereditariedade, genética e idade são fatores de risco que não são controláveis e podem causar a doença. Porém, o rastreamento do DMG tem caráter universal. "Ou seja, não depende de qualquer fator de risco, pois o DMG pode aparecer em qualquer paciente, independente deles", afirma o obstetra.

 

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Assim como o nome sugere, o DMG desaparece após o parto, na maioria das vezes. Isso acontece, pois a placenta e os hormônios param de atuar e aumentar a glicemia materna. "Mas é muito importante orientar a paciente que o DMG é um forte indicativo de risco de desenvolver diabetes mellitus no futuro. Para saber mesmo se desapareceu é fundamental repetir um teste de sobrecarga de glicose após 6 a 12 semanas do parto", alerta Dr. Gilberto.

 

De acordo com o especialista, a doença não é necessariamente o motivo da cesárea de Tatá Werneck, "mas suas consequências, sim, como, por exemplo, fetos com pesos muito elevados podem ser desproporcionais à bacia obstétrica", explica.

 

Diabetes gestacional e saúde do bebê


O aumento de peso da criança está atrelado à alta taxa de açúcar no sangue que o bebê receberá pelo cordão umbilical, fazendo com que o pâncreas do neném trabalhe mais e acumule mais gordura. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Alberto Guimarães, isso faz com que o bebê cresça mais que o esperado durante a gestação.

 

Além disso, os cuidados com a saúde da criança após o parto também devem ser redobrados em casos de diabetes gestacional. "Depois de nascer, o bebê vai precisar de mais cuidados, pois pode ter hipoglicemia, além de ter mais chances de desenvolver obesidade e diabetes", alerta o especialista.

 

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Fotos: Reprodução


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