Pólipos, miomas e cistos são achados frequentes em exames ginecológicos
Pólipos, miomas e cistos são achados frequentes em exames ginecológicos e, portanto, são motivo de muitas dúvidas e confusões.
Essas formações costumam acometer o útero e, se não forem identificadas e tratadas corretamente, afetam a fertilidade feminina.
Qual a diferença entre pólipo, mioma e cistos?
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O pólipo é semelhante a uma verruga de pele, mas é mucoso e geralmente se instala dentro do útero.
Já o mioma é um tumor benigno que se forma a partir de uma fibra muscular do útero, como uma bola de tecido bastante irrigada, e que aperta as estruturas adjacentes. Como não é maligno, não se espalha pelo corpo.
O cisto é uma formação líquida que ocorre por diversos motivos. Por exemplo, no colo do útero é resultado de glândulas responsáveis por secretar o muco que ficam entupidas.
Como se formam?
Os pólipos podem ter origem em vírus. As causas dos miomas ainda são desconhecidas. Já os cistos ocorrem devido à obstrução de alguma glândula.
Há como prevenir?
Não existe uma forma de prevenção para tais estruturas. Contudo, vale realizar exames ginecológicos, seja ultrassom ou testes mais específicos, regularmente para identificar e tratar tais estruturas o quanto antes.
Como afetam a fertilidade?
Os pólipos maiores podem atrapalhar quem quer engravidar, já que agem como um DIU no corpo da mulher. O embrião vem e dá de encontro com o pólipo, que geralmente está envolto em um processo inflamatório, o que impede a fecundação. Não existe uma norma específica, mas é recomendado que estruturas maiores de meio centímetro sejam retiradas para que a gravidez ocorra.
Os miomas atrapalham a fertilidade dependendo da localização. Eles podem ocorrer fora do útero (subserosos), no meio da parede uterina (intramurais) e dentro do útero (submucosos). O mioma submucoso é o que diminui as chances de engravidar, portanto recomenda-se retirá-lo antes de fazer Fertilização in Vitro. Os demais, se não forem gigantes, não causam problemas.
Cistos de ovário são de quatro tipos: funcional –que nada mais é que um “óvulo teimoso” que não saiu do ovário e ficou lá crescendo –, o tumor – que pode ser maligno ou benigno –, os provenientes de endometriose – doença específica que pode formar um cisto –, e os hemorrágicos – formados por sangue de algum vaso rompido e que causam irritações.
Como tratar?
O tratamento dos pólipos é cirúrgico, por meio de histeroscopia – procedimento caracterizado pela introdução de uma câmera no útero.
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Miomas, dependendo do tamanho, local e grau de queixa, também têm recomendação cirúrgica. Pode ser por histeroscopia, videolaparoscopia ou, ainda, laparotomia – quando a barriga tem de ser aberta porque o mioma é muito grande e está fora do útero.
Ativo Saúde