Presidente disse que o exame tenta pautar igualdade "por baixo" com questões "absurdas"
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rompeu o silêncio em que se colocou durante o último domingo (17), data do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio ( ENEM ) e da aprovação do uso emergencial das vacinas da Fiocruz do Insituto Butantan pela Anvisa. Em relação ao Enem, Bolsonaro chamou as questões da prova de " rídiculas ".
Você vê as provas do Enem. O banco de questões não é do meu governo, é de governos anteriores. Tem questões ali ridículas ainda. Comparando mulher e homem jogando futebol: por que a Marta ganha menos que o Neymar. Não tem comparação, o futebol feminino não é uma realidade no Brasil", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio do Planalto.
A edição deste ano teve abstenção recorde, mais de 51% dos alunos não compareceram no primeiro dia do exame. Prova foi realizada em meio à alta nos números de casos e mortes por Covid-19.
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O presidente chamou as questões de " absurdas " porque, segundo ele, pregam igualdade "por baixo" . A questão a que Bolsonaro se refere tratou da discrepância salarial entre a jogadora Marta e o Neymar. No texto da questão o aluno recebia a informação de que Marta tem o dobro de gols do Neymar pela seleção brasileira, mas não chega a ganhar metade do salário do jogador do Paris Saint German.
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"O que o Neymar ganha por ano, todos os times de futebol juntos não faturam por ano. Como que vai pagar para a Marta o mesmo salário? Isso se chama iniciativa privada. Ela que faz o trabalho, ela que mostra para onde o mercado deve ir. Então fazem questões absurdas sempre pregando a igualdade, mas por baixo", disse.
Fonte: iG