Tempestade tropical ainda provoca fortes ventos e chuvas intensas nas Bahamas.
O furacão Dorian perdeu força e caiu para categoria 3, mas ele continua a provocar fortes ventos e tempestades nas Bahamas nesta segunda-feira (3). Cinco pessoas morreram no arquipélago do Atlântico formado por mais de 700 ilhas, onde ele chegou com força no domingo (1º), ainda na categoria 5 - a mais alta da escala Saffir Simpson.
Dorian se desloca muito lentamente, porém de acordo com Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami, o furacão mais intenso deste ano pode provocar danos na costa da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul independentemente da sua trajetória. Mais de um milhão de pessoas recebeu ordens para deixar suas casas na região.
É possível que o olho do furacão não atinja o continente, porém terá influência sobre a costa americana. Existe o risco de que ele provoque inundações na Flórida e fortes ventos na Carolina do Norte.
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No início desta manhã, segundo a CNN, já foram registrados ventos de 98 km/h no pier na praia de Juno, na Flórida.
Foto: Carl Juste / Miami Herald via AP
'Sem precedentes'
No domingo (1º), o furacão tocou o solo em Ábaco, provocando o corte na eletricidade e interrompendo o serviço de telecomunicações no arquipélago. De acordo com a CNN, o fornecimento de energia já foi restabelecido em Nova Providência, a ilha mais populosa da região.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha afirmou que 13 mil imóveis ficaram destruídos ou muito danificados. As enchentes provocaram ainda a contaminação da água potável.
O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, afirmou na segunda (2) que a devastação causada pelo Dorian é “sem precedentes”.
A Embaixada do Brasil em Nassau estima que 180 brasileiros vivem nas Bahamas. Até o momento, a representação diplomática não foi contatada por nenhum brasileiro pedindo informações ou ajuda por causa do furacão.
Foto: Juliane Souza /G1
O Centro Nacional de Furacões informou que, ao tocar a terra nas Bahamas, o Dorian igualou o recorde de furacão mais potente do Atlântico, ocorrido na mesma época do ano em 1935. Ele foi batizado de "Dia do Trabalho" (que se comemora em setembro nos Estados Unidos).
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Desde que se começaram os registros, nunca um furacão de categoria 5 havia atingido as Ilhas Ábaco.
G1