Empresário procurou a companheira após o ocorrido e afirmou que desapareceu porque estava sob influência de álcool
O empresário que sumiu de casa no início deste mês e foi encontrado dias depois com duas mulheres, após a esposa contratar um detetive, disse estar arrependido.
A professora de 35 anos ficou sem notícias do marido e divulgou o desaparecimento dele nas redes sociais.
A agora ex-esposa chegou a acreditar que ele estava morto, acionou a polícia e ofereceu recompensa de R$ 2 mil para quem o encontrasse.
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O homem, que não quis se identificar, disse que decidiu desaparecer porque estava sob influência de álcool. Ele procurou a companheira após o ocorrido. A professora, no entanto, relatou que “não tem mais conversa” com o empresário.
“Veio me chamar pelo WhatsApp do irmão falando isso e que surtou. Ele sabe que fez errado e que estragou a vida dele, falou que se arrependeu. Que ele seja feliz porque, pra mim, ele já era”, contou.
Relembre o caso
Após divulgar nas redes sociais e em sites de notícia o desaparecimento do marido desde o dia 7 de janeiro, a professora, de 35 anos, registrou boletim de ocorrência e contratou um investigador com medo de que algo tivesse acontecido com o companheiro. Depois de ver que um radar flagrou a placa do carro dele em São Vicente, no litoral paulista, o empresário foi encontrado na praia com outras duas mulheres.
Ele nunca havia sumido e, preocupada, a família chegou também a divulgar a recompensa de R$ 2 mil para quem o encontrasse. O casal estava junto há sete anos e morava na Zona Leste de São Paulo. Após uma semana do desaparecimento, ela resolveu contratar um investigador particular. Acreditando que havia ocorrido o pior, a mulher chegou a pedir que páginas de notícias publicassem o desaparecimento.
O investigador identificou que o último radar que pegou o carro em que o homem estava, foi no dia 7, na praia de São Vicente, e foi até lá. Descobrindo a traição. O boletim de ocorrência pelo desaparecimento do empresário havia sido registrado no 62º Distrito Policial Ermelino Matarazzo, no dia 9 de janeiro, e o caso já estava sendo investigado pela Polícia Civil.
Radares ajudaram a localizá-lo
Fotos: Reprodução
O detetive Marcondes foi contratado após sete dias do desaparecimento do homem. Quando iniciou as investigações, Marcondes viu que o radar inteligente apontava que o marido da cliente havia descido a Imigrantes, em direção ao litoral, em São Vicente. Com apoio da Polícia Civil, o detetive rodou a cidade, sendo informado por um dos policiais que o veículo havia sido encontrado.
"Quando fui até o local apontado pelo policial se tratava do veículo, estava trancado, aparentemente estacionado corretamente. Então eu a avisei e ela autorizou contratar o chaveiro já que o carro estava cheirando muito mal e até pensei que o corpo dele poderia estar no porta-malas do automóvel", relatou. Além disso, imagens de câmeras de monitoramento do edifício de frente mostravam que o homem saía do veículo com uma mulher do lado e da porta de trás sai outro casal.
"Foi assim que acionamos o chaveiro e vimos várias mochilas e roupas femininas, documentos de outras mulheres. Em seguida, achei que ele estava morto e dei continuidade na investigação. Imprimimos cerca de 300 panfletos e colamos nos quiosques e nos postes nas ruas. Depois, a PM afirmou que o Águia passou pelo local e localizou três moças um rapaz em um local isolado na praia, foi quando eu o achei e falei que a casa dele tinha caído. Nessa hora, a esposa já estava lá", finalizou.
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O empresário foi encontrado por um investigador particular um dia após sumir, no último dia 7, na praia de São Vicente (SP).
G1