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Homem que matou e jogou corpo da sogra em lixeira no bairro do Mauazinho é condenado há 27 anos de prisão pela Justiça do Amazonas
Foto: Divulgação

Corpo da vítima foi encontrado dentro de um barril de plástico azul

O réu Amarildo Maia de Araújo Júnior foi condenado a 27 anos e dois meses de prisão, em regime fechado, na ocasião do julgamento realizado pela 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.


A condenação se deu porque Amarildo matou a sogra, Maria Leila Mata de Freitas, no dia 29 de novembro de 2023, quando essa foi à casa dele para lhe cobrar uma dívida. O crime ocorreu no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.


Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia dos fatos, Maria Leila se dirigiu à residência do acusado onde foi estrangulada por Amarildo que, após cometer o crime, escondeu o cadáver da vítima até o dia seguinte e, após colocar o corpo dentro de um barril com roupas e entulhos, contratou um frete e levou o barril para o local no Distrito II, onde foi encontrado.

 

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O julgamento da Ação Penal de Competência do Júri n.º 0670798-43.2023.8.04.0001 foi presidido pela juíza de direito Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) sendo representado por Flávio Mota Morais Silveira.

 

Imagem que ilustra a matéria traz o registro do detalhe

de uma pessoa vestindo uma camisa com a foto de

Maria Leila Mata de Freitas

(Foto: Divulgação)

 

Promotor esse que teve como assistente de acusação as advogadas Eduarda Kelly Assunção Furtado da Silva e Milene Vieira Martins. Amarildo Maia de Araújo Júnior foi defendido pelo defensor público Inácio de Araújo Navarro.


Após ouvir as testemunhas, o réu foi interrogado, porém, respondeu somente as perguntas feitas pela defesa e pelos jurados.


Durante os debates, o promotor de Justiça defendeu a tese de condenação do réu pelo crime de homicídio consumado, com as qualificadoras de motivo fútil, emprego do meio cruel por asfixia e feminicídio, no contexto de violência doméstica e menosprezo ou discriminação à condição da vítima de ser mulher. A defesa pediu o afastamento das qualificadoras de motivo fútil e feminicídio.


Após a votação os jurados acataram parcialmente a tese suscitada pelo Ministério Público no sentido de condenar Amarildo Maia de Araújo Júnior pelos crimes de homicídio qualificado (asfixia e feminicídio). Amarildo está preso desde a época do crime, devido à condenação a magistrada determinou o imediato cumprimento provisório da pena até o trânsito em julgado da sentença.

 

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