Lâmpadas de luz azul
As autoridades policias na Filadélfia, nos Estados Unidos, criaram uma estratégia para diminuir o número de usuários de drogas em espaços públicos.
Para isso, lâmpadas de luz azul foram distribuídas para que os estabelecimentos locais colocassem em seus banheiros ou até mesmo nas portas da frente.
A razão dessa troca seria pelo fato da luz azul tornar mais difícil para que os usuários de drogas intravenosas consigam encontrar uma veia no braço. Mas até que ponto esse plano mirabolante para desencorajar o consumo de ilícitos realmente funciona? Vamos entender um pouco mais sobre esse tema!
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Distribuição de luz azul em massa
(Foto: Unsplash)
Há dois anos, o Departamento de Saúde da Filadélfia passou a distribuir luzes coloridas para que os residentes instalassem na porta da frente de suas casas na tentativa de prevenir o consumo público de drogas. Essa foi uma medida que se popularizou em 2018, quando lojas de varejo e redes de lojas de conveniência passaram a colocar as famosas luzes azuis em seus banheiros ao redor dos EUA.
Recentemente, essa estratégia passou a ser adotada pelas jogas da Starbucks na Filadélfia, um ano após dois homens negros terem sido presos em um incidente dentro de um dos estabelecimentos sem nem sequer ter participação com o uso de drogas. Para prevenir que algo parecido ocorresse novamente, os banheiros da cafeteria foram abertos ao público — mas com as luzes amarelas substituídas pelas azuis.
Entretanto, muito ainda se questiona sobre a eficácia dessa técnica. Alguns especialistas acreditam que é pouco provável que as lâmpadas coloridas consigam reduzir o consumo de drogas na cidade e talvez até mesmo provoquem mais fatalidades.
Mortes por overdose
(Foto: Pixabay)
Segundo um estudo publicado no Harm Reduction Journal em 2013, a luz azul não deve impedir com que mais pessoas usem drogas. Em vez disso, os usuários continuarão com o plano original, mas estarão mais suscetíveis a sofrerem lesões no corpo por não enxergarem direito.
Além disso, existe uma linha de raciocínio a qual acredita que dependentes químicos se droguem em ambientes públicos para que, caso sofram uma overdose, possam ser achados por outras pessoas. A luz azul pode até ser eficiente para afastar os usuários de drogas dos espaços públicos, mas pode resultar em um aumento de fatalidades.
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Ao levar o consumo de drogas para áreas afastadas dos centros urbanos, as autoridades terão mais dificuldades para controlar o consumo de entorpecentes e resgatar cidadãos em risco de vida.
Fonte: MegaCurioso
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