O motoboy mostra os ferimentos no rosto e em um dos braços
Vigilantes e moradores do condomínio de luxo Maron, localizado no bairro do Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus, foram parar no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
O fato aconteceu na noite da última segunda-feira, 23, depois de aplicarem uma surra em um motoboy identificado como Anderson Souza, 30 anos, que ficou com várias escoriações no corpo.
A confusão começou quando o motoboy que trabalha com entrega no sistema de delivery chegou à portaria do condomínio e se sentiu desacatado pelo vigilante. O motoboy foi chamado de “preguiçoso”, porque Anderson se negou a deixar o pedido do cliente na porta de seu apartamento.
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O motoboy explicou que já estava acertado com o cliente que deixaria a entrega na portaria e, mesmo assim, o vigilante continuou com as ofensas.
O vigilante acusado de ofensa moral e
de iniciar a agressão física ao motoboy
Quando Anderson começou a revidar as ofensas, foi jogado no chão e espancado inicialmente pelo vigilante e, para piorar ainda mais sua situação, foi agredido por um grupo de moradores do condomínio.
A Polícia Militar foi acionada e uma guarnição da 12ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foi ao local para a tender a ocorrência.
Todos os envolvidos foram levados para o 1º DIP, inclusive o vigilante da empresa Patrimônio, que foi o principal acusado pelas ofensas e de ter iniciado a agressão ao motoboy.
A frente da delegacia ficou repleta de motoboys
que foram levar apoio ao colega agredido no
condomínio (Fotos: Divulgação)
Em sua defesa, o entregador disse que os clientes são informados e aceitam as regras para receberem os produtos solicitados nas portarias dos condomínios onde moram.
O vigilante e o grupo de moradores que foi acusado de agredir o motoboy Anderson Souza não quiseram falar nada à imprensa e disseram que só se defenderiam diante do delegado do DIP.
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O motoboy recebeu apoio de colegas de profissão que ocuparam o pátio do 1º DIP e também protestaram contra à discriminação que a categoria sofre nas portarias de condomínios de Manaus.
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