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14/05/2021

Neymar é acusado na Justiça de planejar assalto armado

Foto: Reprodução

Neymar é acusado na Justiça de planejar assalto armado contra ativista

O suplente de deputado estadual e ativista LGTBI+ Agripino Magalhães ingressou com um processo no Tribunal de Justiça de São Paulo acusando o jogador de futebol Neymar de plenajar um assalto armado contra ele, após iniciar uma série de denúnicas contra o craque por supostas práticas de homofobia. Magalhães também acusa na ação o advogado de Neymar, Davi de Paiva Costa Tangerina, por ameaças de morte.

 

Por meio do advogado Ângelo Carboni, Agripino pede a condenação de Neymar e uma reparação por danos morais de R$ 1 milhão.
Agripino Magalhães alega logo no início do processo que "tem que se esconder por medo das ameaças de morte" que estariam partindo de Neymar e seu advogado.

 

O rapaz diz no proceso, inclusive, que "já foi assaltado a mando deles", ocasisão em que "tiraram o seu celular com todas as conversas entre ele e o corréu que o ameaçava de morte". Magalhães diz à Justiça na peça inicial que teme agora pela sua vida, e que vive mudando de endereço com medo de que a ameaça torne-se realidade. O ativista alega também que atualmente não pode ter um emprego fixo com medo de ser encontrado.

 

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A defesa de Agripino Magalhães explica ao juiz no processo que o ativista representa uma entidade de associação LGBTI+ e que requereu junto ao Ministério Público de São Paulo, em nome da Associação, um pedido de apuração e abertura de inquérito em face de Neymar, pelo episódeo envolvendo supostos diálogos homofóbicos do craque com amigos envolvendo o modelo Tiago Ramos, ex-namorado de Nadine Gonçalves, mãe do jogador. Sobre o episódio, Magalhães narra que Neymar passou a vociferar contra Tiago sinalizando que os gays deveriam ser mortos e empalados vivos.

 

De acordo com o advogado de Agripino, o pedido de apuração foi remetido diretamente ao MP, indo para as mãos da promotora Cristiana Tobias de Aguiar, que, segundo Carbone, seria amiga íntima da família do advogado do jogador, Davi de Paiva Costa Tangerino. O processo acusa a promotora de excluir Neymar rapidamente das acusações de crime de ódio e crime de homofobia. Recentemente, a Justiça afastou a promotora do caso e mandou retomar as investigações.

 

Segundo Agripino, a promotora mantinha laços de amizade familiares com o advogado de Neymar, a ponto dessa amizade perdurar por uma vida inteira. De acordo com o processo, a promotora teria saído cedo da cidade de Tupã, local de origem do advogado, entretando teriam continuado amigos a ponto do tio do advogado de Neymar noticiar essa amizade e a estreita relação entre as famílias. O processo acusa a promotora de deixar de juntar documentos ao inquérito, que não teriam sido despachados e nem remetidos ao judiciário.

 

Além disso, a defesa de Agripino alega no processo que as ameaças escritas e veladas passaram a ser pontuais, e que o autor dessas ameaças teria dito que ou "Agripino aceitaria R$ 350 mil ou seria morto". A peça narra à Justiça que, diante nas negativas do ativista, o autor das ameaças que seria o segundo réu (advogado de Neymar) buscou roubar o celular de Agripino, que teria sido assaltado. Segundo conta o documento, o aparelho celular foi retirado durante o assalto e ele "só não foi morto porque a arma não disparou". Ainda de acordo com o processo, teria sido constatado que o autor dessas ameaças seria o próprio advogado do craque, razão pela qual foi notificado no inquérito penal.

 

Ativista diz que recebe ameaças de morte do advogado de Neymar

 

O advogado de Agripino denuncia que o inquérito não tramitava. Apesar do procedimento ser digital, Carbone aponta que somente a folha da capa foi colocada no sistema, deixando de juntar as peças informativas do inquérito. Além disso, o processo conta que o inquérito foi retardado enquanto o advogado de Neymar estaria deixando Agripino desesperado.

 

Agripino conta que diante das ameaças de morte recebidas e do medo de morrer, vem enfrentando a situação "sem renda, sem teto, tendo que fugir de um canto para o outro para não ser fuzilado", e que está escondido até hoje. Agripino alega que todo esse transtorno ocorreu a partir do momento em que ousou enfrentar Neymar que teria "determinado aos parças e ao seu advogado para dar um jeito" em que ele compara com o caso envolvendo o goleiro Bruno.

 

Ativista pede R$ 1 milhão de indenização de Neymar e advogado

 

Agripino alega no processo que trabalhava ganhando em média R$ 3.500 e que teve que largar o emprego quando começaram as ameaças, em junho de 2020. Ele alega que já teve custos de R$ 42 mil fugindo das ameaças e pede para que os valores sejam apurados em liquidação de sentença. O ativista também relata humilhações por estar se escondendo e ter que andar com outras pessoas, além de ter medo de que possa ser "fuzilado" em qualquer esquina.

 

Ativista acusa Neymar e advogado de serem mandantes do assalto

Fotos: Reproduções

 

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Por esses prejuízos Agripino Magalhães cobra da Justiça uma idenização de Neymar e do seu advogado no valor de R$ 1 milhão por danos morais acrescidos de R$ 42 mil por danos materiais, além do pagamento de R$ 5 mil por mês durante o processo até cessarem as ameaças. O jovem destaca que o assalto ao seu celular se assemelharia a forma como o tablet da modelo Najila Trindade foi furtado e desapareceu com as únicas provas que ela teria contra Neymar naquele fatídico episódeo envolvendo sua estava com o craque em Paris.

 

Fonte: IG

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