*Por Lúcio Carril - Empresários e muitos políticos do Amazonas jogam com a morte como lei da economia. Querem as atividades econômicas funcionando sem que façam qualquer movimento em favor da vacina. Pelo contrário: continuam apoiando um presidente que rechaça e boicota a vacina.
Ora, se tem hoje um problema que pode inviabilizar economicamente um país é a não vacinação do seu povo.
Ao se posicionar contra o lockdown, mesmo em sua versão mais branda, e não reivindicar do governo a aquisição de vacinas para imunização de massa, empresários e políticos com mandatos só apontam uma saída para o funcionamento das atividades comerciais, industriais e de serviço: a morte de milhares ou milhões de trabalhadores.
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É uma política genocida, que se soma à conduta de um presidente genocida.
Isso é de uma falta de natureza humana sem tamanho, já que a proliferação do vírus pode contaminar a eles próprios, seus filhos e parentes.
Reconheço esse comportamento como a desumanização causada pelo capital.
Concluo, mandando um recado para esses dois estratos coisificados pelo lucro: criem vergonha, seus trastes.
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**Lúcio Carril é sociólogo, ex-secretário executivo da Secretaria de Política Fundiária do Estado do Amazonas, ex-delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e especialista em gestão e políticas públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.