28 de Marco de 2024 - Ano 10
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25/03/2020

Para enfrentar pico da epidemia, Brasil precisa ter até 7 vezes mais testes de coronavírus do que o número atual, diz Ministério da Saúde

Foto: Divulgação

Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que necessidade pode ser de até 50 mil testes por dia.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o Brasil precisa aumentar a capacidade de testagem diária dos atuais 6,7 mil testes para até 50 mil para "enfrentar o pico da epidemia".

 

Para alcançar os números, a capacidade precisa ser ampliada em pouco mais de 7 vezes. Nesta tarde, o Ministério detalhou estratégias e parcerias para alcançar esse número.

 

Uma das medidas anunciadas é a compra de 22,9 milhões de testes da Covid-19. Além disso, a pasta busca parcerias para processamento das amostras.

 

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""Para que a gente possa enfrentar o pico da epidemia, temos que ter a capacidade de produção de testes da ordem de 30 a 50 mil teste por dia. Esta é a escala que nós temos que chegar. (...) Nós vamos chegar nas próximas semanas o máximo possível (perto) desses valores, que são valores de referência.

 

Lembrando que nós já temos instalado uma capacidade de 6,7 mil testes por dia", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.


O secretário de Vigilância em Saúde ressaltou que o enfrentamento da pandemia é um esforço "hercúleo" e que todo o processo para ampliar a oferta de testes está "em produção".

 

22,9 milhões de testes previstos


De imediato, nesta terça-feira o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da oferta de testes para profissionais das áreas de saúde e da segurança. Isso será possível com as primeiras entregas dentro do pacote previsto de 22,9 milhões de testes. O lote de testes tem dois tipos de exames: um é do tipo rápido, com resultado em minutos, e o outro depende de análise em laboratório, é o chamado teste RT-PCR.

 

Segundo o Secretário de Vigilância em Saúde, do tipo RT-PCR, foram comprados ou doados 14,9 milhões de testes, sendo 3 milhões adquiridos por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 1,3 milhão comprado de empresas privadas, 600 mil de doação da Petrobrás e 10 milhões, que ainda estão em negociação e deverão ser adquiridos no mercado nacional e internacional.

 

Já no caso dos testes rápidos, 5 milhões foram doados pela Vale do Rio Doce e outros 3 milhões comprados por meio da Fiocruz. Eles serão utilizados entre os profissionais de saúde e segurança para garantir a segurança e proteção deles, além do retorno ao trabalho mais rápido em caso de suspeitas que antes exigiam isolamento.

 

Testes em casos leves


Ainda durante coletiva o Ministério da Saúde anunciou que está elaborando um novo protocolo que vai definir a testagem dos casos mais leves em postos volantes.

 

"A ideia é utilizar a estratégia para cidades com mais de 500 mil habitantes e pode ser uma ferramenta para conter surtos", disse o MS.

 

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"O Brasil deve ser um dos países que terá o maior número de casos, porque nós vamos testar muita gente. E a nossa letalidade vai ficar mais próxima do real. (...) Como a OMS orientou que nós devemos testar, assim estamos fazendo. Trabalhando duramente, apesar de termos considerado que poderíamos estar trabalhando com uma estratégia um pouco menos intensa", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

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