20 de Abril de 2024 - Ano 10
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12/07/2020

POLÍTICA AMBIENTAL DE BOLSONARO JÁ PREJUDICA EMPRESAS BRASILEIRAS E A ECONOMIA

Foto: Divulgação

Desmatamento na Amazônia foi o pior em cinco anos no mês de junho

A política ambiental do governo de Jair Bolsonaro, pautada na prática pelo antiambientalismo, além de prejudicar a imagem do Brasil no exterior e causar ameaças de boicotes ao País , já afeta diretamente as empresas brasileiras, a economia e, no fim das contas, os consumidores, que podem acabar pagando pelo descaso com a Amazônia tanto na questão monetária quanto sofrendo os efeitos do desmatamento no clima e na saúde.

 

Um grupo de 36 empresas, composto por grandes exportadores de variados setores da economia, se articula para demonstrar ao governo Bolsonaro seu temor a respeito das ameaças de perdas internacionais e os boicotes já experienciados, segundo relatos à Folha de S.Paulo . Alguns empresários relacionam sua perda de receita neste ano com investidores "fugindo" do Brasil.

 

O governo até sinalizou preocupação recentemente ao promover encontro do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) com investidores nesta sexta-feira (10), mas o posicionamento negacionista em relação ao desmatamento segue dando o tom.

 

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Mourão minimizou o desmatamento e o veto de Bolsonaro a projeto que visava garantir água potável, cestas básicas e materiais de higiena a indígenas porque, segundo o vice-presidente, "indígena se abastece dos rios" .

 

Na prática, portanto, o governo demonstra preocupação com as perdas econômicas, mas não parece realmente disposto a adotar política ambiental menos nociva e, de fato, ouvir as queixas e ameaças de boicotes.

 

Outro ponto que depende de uma postura mais firme do governo federal no combate ao desmatamento é o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) , cujas negociações estão interrompidas, segundo o presidente da França, Emmanuel Macron , justamente por conta do desmatamento no Brasil. A primeira reação do alto escalão foi, em vez de minimizar, inflar os ânimos da discussão.

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou Macron de "oportunista" e defendeu que Macron queria, na verdade, proteger o setor agrícola europeu.

 

Ele aproveitou a ocasião ainda para atacar os Estados Unidos, um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Além das ameaças internacionais de boicote, os efeitos práticos já sentidos, segundo empresários, e a adoção da mesma postura de sempre, os dados também são assustadores. Em junho, o desmatamento aumentou pelo 14º mês seguido.

 

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O Deter, programa que mede desmatamento na Amazônia quase em tempo real, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), revela que, no último mês, mais de 1.000 km² foram destruídos, a maior área já registrada pelo levantamento, que começou em 2015.

 

IG

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