Em um comício realizado no último dia 26 de setembro, o prefeito de Careiro Castanho, Nathan Macena, do partido Republicanos, provocou uma onda de indignação ao se referir aos moradores da cidade como “macumbeiros”.
As declarações foram feitas durante um evento de apoio à candidata Mara Alves, na comunidade do Araçá, localizada às margens da rodovia BR-319.
“Está cheio de macumbeiro no Castanho, que é do satanás”, afirmou Macena, em um discurso que logo se espalhou pelas redes sociais e gerou reações contundentes da população local. Os moradores, perplexos, criticaram o prefeito, sugerindo que suas palavras seriam uma tentativa de desviar a atenção de sua queda de popularidade nas pesquisas eleitorais.
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A fala de Macena foi interpretada como um claro ato de intolerância religiosa, um crime previsto no Código Penal brasileiro. De acordo com a legislação, ofensas desse tipo podem resultar em punições que variam de multa a até um ano de prisão. As reações à declaração não tardaram. Diversas lideranças comunitárias e grupos religiosos manifestaram sua preocupação com a escalada de discursos de ódio e intolerância na região.
“O prefeito não pode utilizar seu cargo para propagar discursos que ferem a dignidade e a fé de pessoas. Precisamos de respeito e diálogo”, afirmou uma representante da comunidade de culto afro-brasileiro.
Além disso, muitos internautas se mobilizaram nas redes sociais, utilizando hashtags como #RespeitoNoCastanho e #IntolerânciaNão, pedindo uma postura mais ética e inclusiva por parte dos líderes locais.
Enquanto a situação se desenrola, a queda de popularidade de Macena levanta questões sobre como a política local está sendo moldada por discursos divisivos e como isso pode impactar a convivência entre as diversas comunidades que compõem Careiro Castanho.
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O desfecho dessa polêmica pode influenciar significativamente as próximas eleições e o futuro político do prefeito.
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