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30/01/2020

Professor é acusado de importunação sexual contra quatro alunas adolescentes dentro de escola na cidade de Rio Preto da Eva, Região Metropolitana de Manaus

Foto: Divulgação

O professor acusado continua trabalhando e recebendo normalmente os seus salários na Secretaria de Educação de Rio Preto da Eva

O professor de artes e educação física Mykaell Torres está sendo acusado de importunação sexual contra quatro adolescentes, todas alunas da Escola Municipal Gilberto Mestrinho, localizada na cidade de Rio Preto da Eva, na Região Metropolitana de Manaus.

 

Os abusos foram cometidos durante o ano letivo de 2019, segundo depoimento das adolescentes.

 

Após as denúncias, o Ministério Público do Amazonas chegou a pedir a prisão preventiva de Mykaell Torres, mas a Justiça negou, argumentando que o indiciado é primário, tem bons antecedentes e residência fixa.

 

Em entrevista ao "PORTAL DO ZACARIAS", o radialista Thiago Antônio Navegante, pai de uma das quatro estudantes, disse que até agora a Secretaria de Educação de Rio Preto da Eva limitou-se a colocar o professor para trabalhar na área administrativa da secretaria. "O professor continua recebendo seu salário como se nada tivesse acontecido", ressaltou Thiago Navegante. 

 

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Depoimento de Thiago Navegante à

Delegacia de Polícia de Rio Preto da Eva


Na época do escândalo, que provocou revolta na população de Rio Preto da Eva, as quatro estudantes confirmaram as acusações em depoimentos ao Conselho Tutelar e à Delegacia Interativa de Polícia do município.


Os pais reclamam da lentidão no andamento do processo criminal em que o professor é réu. 

 

Nas redes sociais, indignação popular

contra o professor (Fotos: Divulgação)

 

Em nome dos outros pais e mães, Thiago Navegante reivindica providências do juiz Carlos Jardim, titular do Fórum de Rio Preto da Eva. "O juiz tem que fazer algo para punir esse professor", disse Navegante.

 

“Esse professor não é normal. Ele só pode ter a mente doentia. É reincidente com abusos em crianças e adolescentes. Queremos a sua exoneração e prisão imediata", afirmou o radialista.

 

O QUE DIZ A LEI

 

A lei de importunação sexual entrou em vigor em setembro de 2018, após ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que exercia a Presidência da República de forma interina.

 

A lei caracteriza como crime de importunação sexual a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos "roubados", por exemplo.

 

A importunação sexual difere do assédio sexual, que se baseia em uma relação de hierarquia e subordinação entre a vítima e o agressor.


(Com informações do G1)

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